Alagoas não registrou nenhum caso confirmado de Influenza este ano, conforme dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa). Mesmo assim, o Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) ressalta a importância da vacinação contra a doença, que além de levar à hospitalização, pode ocasionar óbitos.
O apelo se deve ao fato de, historicamente, aumentarem os casos de doenças respiratórias durante esta época do ano, em razão da quadra chuvosa. Por outro lado, com o aumento da taxa de ocupação hospitalar em razão do novo coronavírus, é necessário evitar a disseminação da Influenza, que também pode levar à necessidade de internação.
De acordo com a assessora do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, Rafaela Siqueira, assim como a Covid-19, a Influenza pode ocasionar Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). “Tanto a Covid-19 quanto a Influenza são doenças infectocontagiosas e, por esta razão, de fácil disseminação. Assim, é importante que os alagoanos contemplados no público-alvo, se imunizem também contra a Influenza!”, orientou.
Público-alvo – A primeira fase da Campanha de Vacinação contra a Influenza, ocorreu de 5 a 26 de maio, contemplando as crianças de seis meses a menores de seis anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto) e indígenas. Atualmente, Alagoas realiza até 17 deste mês, a segunda fase, que tem como contemplados os idosos com 60 anos e mais, além dos professores.
A terceira e última etapa, que será iniciada no dia 18 de junho e vai até 9 de julho, vai vacinar 353.741 alagoanos. O público-alvo são pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e rodoviário, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do Sistema Prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
