Marx Beltrão cobra retomada do desenvolvimento e critica contingenciamentos orçamentários do governo

Diante da informação de que o governo federal pode anunciar um novo contingenciamento do orçamento no próximo dia 22, o deputado federal Marx Beltrão afirmou nesta quinta-feira (9) que “o país precisa, com urgência, encontrar a rota do desenvolvimento econômico. Caso contrário, o cenário de crise econômica pode se agravar e os contingenciamentos do governo vão perder a eficácia e penalizar ainda mais a população”.

Nesta quinta-feira o secretário especial do Ministério da Fazenda, Waldery Rodrigues, participou do 31º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, e afirmou que um novo contingenciamento de recursos, caso anunciado, deve ser uma resposta às reduções na projeção de crescimento de Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que também reduz as expectativas de receita do governo. No começo da semana, pela décima vez consecutiva, o mercado reduziu a projeção de crescimento do PIB Nacional.

“Reduzir investimentos e repasses da União não são medidas que têm efeito de longo prazo. Elas podem aliviar o caixa de modo inicial, mas o preço pago posteriormente é muito alto, com a suspensão de políticas públicas que atendem a sociedade, em diversos ramos. Estamos debatendo a Reforma da Previdência no Congresso, o que é um grande passo, mas as medidas econômicas não podem se restringir a esta reforma. O governo precisa agir, e rápido” reiterou Marx Beltrão.

Neste ano, o Fórum Nacional foi realizado no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social e homenageou seu fundador, o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, que morreu em fevereiro deste ano. O evento tratou da Reforma da Previdência e, sobre o tema, Waldery Rodrigues destacou a importância da reforma para que a economia tenha “fôlego” e reaja.

“Isso nos dá um fôlego fiscal necessário e suficiente para termos a economia brasileira em um novo patamar. Se não tivermos aprovação, a economia não reage, continua com o crescimento bem abaixo do que poderia ser e impacta o lado fiscal”.

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