Marx afirma que Reforma da Previdência “não pode cobrar a conta dos brasileiros mais pobres”

O deputado federal Marx Beltrão (PSD) afirmou nesta sexta-feira (21) que a “reforma da previdência não pode cobrar a conta dos brasileiros mais pobres”. Ainda de acordo com o parlamentar, a reforma é necessária “mas precisamos combater os privilégios e fazer com que os que mais recebem paguem mais à previdência e os que menos recebem paguem menos”. A fala do parlamentar foi feita em entrevista a emissoras de rádios de Alagoas.

Marx Beltrão defendeu que “não sejam feitas alterações na reforma que diminuam o BPC. O meu partido, o PSD, se recusou a votar contra a redução do BPC. Este benefício é fundamental para milhares de pessoas. Outro item que já avançamos é a busca por não permitir o regime de capitalização, uma vez que em outros países, como no Chile, este regime já se provou como não adequado” disse o parlamentar.

O coordenador da bancada alagoana no Congresso Nacional reafirmou, ainda, sua visão contrária a “itens da reforma que prejudiquem trabalhadores rurais, homens e mulheres das forças de segurança como policiais, bombeiros e guardas municipais, assim como também professores e professoras”. Marx vou a citar a necessidade de uma “reforma justa , uma vez que ela é necessária e já foi defendida pelos ex-presidentes Lula, Dilma, Temer e agora pelo presidente Bolsonaro”.

Comissão da Reforma

Mais 20 deputados debateram na última quarta-feira (19) o parecer à reforma da Previdência (PEC 6/19), aumentando para 71 os que já falaram nesta semana, totalizando 17 horas de discussão. Alguns deputados que se inscreveram desistiram de falar, mas a lista ainda tem 78 deputados inscritos.

O presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), chamou nova reunião para a próxima terça (25), às 9 horas, e informou que será mais rigoroso com os deputados que não estiverem no momento em que forem chamados. Ele disse ainda que nada impede que a votação comece no mesmo dia em que for encerrada a discussão.

No segundo dia de debates, os deputados se concentraram em fazer reivindicações ao relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que já anunciou que apresentará voto complementar na semana que vem. Segundo ele, serão feitas correções de redação e alterações.

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