Manual prático para ser rico no Brasil

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Ter a sorte de nascer em uma família rica e influente politicamente é o caminho mais rápido e fácil para se tornar um milionário. Isso é uma premissa básica desde que mundo é mundo. No Brasil, além destes dois pré-requisitos, o rico deve herdar ou construir uma rede de troca de favores e interesses que passam, necessariamente, pela política.

Seguindo esse raciocínio, é possível afirmar que dez em cada dez ricos no Brasil ou herdou a fortuna ou construiu-a com muito jogo de cintura e muito, muito dinheiro público sendo liberado a fole por governos amigos, eleitos a partir dos seus interesses. Isso explica porque grande parte dos políticos brasileiros têm grande patrimônio depois de galgar cargos públicos, tornando-se eles mesmos ‘novos ricos’.

Antes que você que tem uma quitanda ou uma loja de carros usados achar que estou falando de você, não se engane. Estou falando de ricos de verdade. Aqueles que herdaram grandes fortunas, através de empresas conhecidas e negociatas escusas que nunca saberemos.

Também não estou falando de cantores sertanejos, com suas mansões cafonas e seus ostensivos carrões, típico de pessoas que têm autoestima baixa, mas costumam mostrar supostos itens de riqueza para se diferenciar dos outros e alegrar seus milhões de seguidores das redes sociais, que sonham em serem iguais, mesmo morando em casas e apartamentos alugados e sofrerem para pagar a prestação do carro ou da moto, parcelados ao infinito e muitas vezes confiscados por não pagamento.

Ricos de verdade

Visto do topo da pirâmide social, o Brasil é um dos recordistas em concentração de renda no mundo. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no final de 2019, portanto antes da pandemia, mostrou que o 1% da população mais rica detinha 28,3% da renda do país, quase um terço do total.

Gente que se acha rica

No Brasil há o fenômeno do cara que acha ser classe média, mas na verdade não passa de um assalariado ou vive de pequenos negócios em cidades grandes Brasil a fora. Basta o cara ou a mulher comprarem uma caminhonete para se arvorar rico, mesmo ele ou ela sabendo que o carro é financiado e mesmo o seguro não foi feito por falta de dinheiro.

Isso acontece muito no Brasil, onde o brasileiro médio, esses que vão para manifestações a favor de uma nova ditadura militar com camisa da CBF, se sentem o máximo por estarem no mesmo ambiente que seus semelhantes, muitos servidores públicos ou supostos empresários que têm inúmeros CNPJ cancelados na Junta Comercial.

Doce vida

Os ricos de verdade, esses que detém quase 30% da riqueza nacional, mas não representam nem 1% da população, vivem praticamente sem trabalhar. São herdeiros ou filhos de herdeiros que, caso o governo corte os subsídios, fecham as empresas e fogem para Miami e vão viver do dinheiro sonegado no Brasil e depositado em bancos estrangeiros em paraísos fiscais.

Volto a alertar, antes que vc que tem um Jeep Renegade financiado em quinhentas prestações e não consta seguro, achar que estou falando de você. Definitivamente, você não faz parte do menos de 1% da população considerada rica e que vive alguns meses no Brasil e outros em países da Europa ou dos EUA.

Estou falando de uma casta que é rica desde a colonização. Essa casta que vive sugando as riquezas nacionais e fustigando golpes em governos progressistas. Esta casta que sobrevive de alta sonegação fiscal e alto desprezo pelo país de origem e seu povo miscigenado.

Sim, é muito fácil ser rico no Brasil se você nasceu em uma dessas famílias abastadas. É verdade que alguns torraram toda a fortuna e agora vivem de empreguinhos no governo do inominável, sempre dispostos a fazer uma picaretagem aqui e ali.

A mágica acontece no Congresso

O Congresso Nacional, que tem uma grande concentração de ‘profissionais liberais e supostos empresários’ é a imagem e semelhança de um país dominado pelos clãs familiares que tomam conta da política nacional e ditam o futuro e o presente de mais de 200 milhões de pessoas, sempre impondo mais e mais derrotas, retirando direitos e jogando cada vez mais brasileiros na miséria ou na economia informal.

Do jeito que está indo o país, logo logo teremos milhões de subcidadãos, em subempregos e subocupados. Uma massa de gente vivendo de migalhas do sistema, enquanto o menos de 1% rir de todos nós em redes sociais, com imagens estonteantes dos seus passeios mundo afora.

O brasileiro sonha em ser rico

Infelizmente, o brasileiro adora adorar a vida dos ricos e famosos. O maior exemplo de como é possível enganar todo mundo a todo o tempo é do carioca Eike Batista, que herdou do pai, um ex-ministro das Minas e Energias, toda a planta de minérios do país, fazendo disso um mapa da mina. Mas ele queria mais e mais. Em algum momento, no delírio típico dos brasileiros deslumbrados, anunciou que estava a caminho de ser tornar o homem mais rico do mundo.

Uma investigação, inquérito e posterior processo judicial mostrou que todo o ‘império’ de Eike era um grande castelo de cartas, que desmoronaram instantaneamente. Ninguém mais fala de Eike Batista. Agora os nomes da moda são Veio da Havan e filhos zeros do presidente da República. Um deles, o mais velho acabou de adquirir uma super mansão em Brasília nos módicos valores de R$ 6 milhões, mesmo ele não tendo como comprovar a origem do dinheiro para compra tão volumosa, pois sua renda e da esposa não dariam para pagar a entrada, muito menos as prestações, conseguidas em um banco estatal, comandado por um amigo da família presidencial.

Lista das 10 famílias mais ricas do país feita pela revista Forbes:

Nesta seleção, a revista tomou como base a presença de mais de um membro da família na lista. Famílias que aparecem com patrimônios consolidados, caso de Jorge Paulo Lemann, dono de uma fortuna de US$ 20 bilhões, e de Jorge Moll Filho, de US$ 13,5 bilhões, por exemplo, não foram incluídas.

1. Família Safra

Patrimônio conjunto: US$ 16,6 bilhões
Fonte: Banco Safra

Membros:

Safra Siblings – US$ 7,5 bilhões

Lily Safra – US$ 1,3 bilhão

Vicky Safra – US$ 7,8 bilhões

2. Família Trajano

Patrimônio conjunto: US$ 13,2 bilhões
Fonte: Magazine Luiza

Membros:

Luiza Heleno Trajano – US$ 4,4 bilhões

Franco Bittar Garcia – US$ 2,9 bilhões

Fabricio Garcia US$ 1,7 bilhão

Flavia Bittar Garcia Faleiros – US$ 1,7 bilhão

Fernando Trajano – US$ 1,3 bilhão

Gisele Trajano – US$ 1,2 bilhão

3. Moreira Salles

Patrimônio conjunto: US$ 10,2 bilhões
Fonte: Itaú Unibanco

Membros:

Pedro Moreira Salles – US$ 2,7 bilhões

João Moreira Salles – US$ 2,5 bilhões

Walther Moreira Salles Junior – US$ 2,5 bilhões

Fernando Roberto Moreira Salles – US$ 2,5 bilhões

4. Família Pinheiro

Patrimônio conjunto: US$ 7,5 bilhões
Fonte: Hapvida

Membros:

Candido Pinheiro Koren de Lima – US$ 3,7 bilhões

Candido Pinheiro Koren de Lima Junior – US$ 1,9 bilhão

Jorge Pinheiro Koren de Lima – US$ 1,9 bilhão

5. Família Batista

Patrimônio conjunto: US$ 7,2 bilhões
Fonte: JBS

Membros:

Joesley Batista – US$ 3,6 bilhões

Wesley Batista – US$ 3,6 bilhões

6. Família Feffer

Patrimônio conjunto: US$ 6,5 bilhões
Fonte: Suzano Papel e Celulose

Membros:

David Feffer – US$ 1,7 bilhão

Daniel Feffer – US$ 1,6 bilhão

Jorge Feffer – US$ 1,6 bilhão

Ruben Feffer – US$ 1,6 bilhã

7. Família Marinho

Patrimônio conjunto: US$ 5,7 bilhões
Fonte: Grupo Globo

Membros:

Jose Roberto Marinho – US$ 1,9 bilhão

Joao Roberto Marinho – US$ 1,9 bilhão

Roberto Irineu Marinho – US$ 1,9 bilhão

8. Família Godoy Bueno

Patrimônio conjunto: US$ 4,9 bilhões
Fonte: Grupo Dasa

Membros:

Dulce Pugliese de Godoy Bueno – US$ 2,5 bilhões

Camilla de Godoy Bueno Grossi – US$ 1,2 bilhão

Pedro de Godoy Bueno – US$ 1,2 bilhão

9. Família Moraes

Patrimônio conjunto: US$ 4,2 bilhões
Fonte: Votorantim

Membros:

Ermirio Pereira de Moraes – US$ 2,1 bilhões

Maria Helena Moraes Scripilliti – US$ 2,1 bilhões

10. Família Villela

Patrimônio conjunto: US$ 3,3 bilhões
Fonte: Itaúsa

Membros:

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho – US$ 1,7 bilhão

Ana Lucia de Mattos Barretto Villela – US$ 1,6 bilhão

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