Malu Mader lembra doença grave aos 19 anos
“Eu achei que era câncer, mas era benigno, fui pra Nova York operar lá“, contou. A descoberta aconteceu pouco antes dela estrear em Anos Dourados, série na qual despontou para a carreira artística. “Essa experiência foi bem traumática, mas a gente só aprende no sofrimento. Claro que todos nós sofremos em algum momento algum revés. Eu falo no sentido de olhar a fera de frente e tentar sair de lá transformada“, completou.
“Hoje em dia quando eu lembro eu lembro com carinho, claro que a gente tem uma tendência a esquecer as coisas negativas. Eu lembro desses momentos no hospital e quando eu me vi com 25 anos num estacionamento de macas, pessoas do mundo todo, é uma tomada de consciência da sua desimportância, você percebe que é um nada, mais um ali e isso é bom“, disse, arrancando reações positivas da plateia, atesta o msn.
No auge de uma carreira de muito sucesso, ela revelou que as dificuldades a ajudaram a viver melhor e não deixar a fama subir à cabeça. “Eu nunca fui muito deslumbrada com o sucesso, mas isso te dá uma coisa de vida real que eu acho que foi bom para mim“.
Ela contou também de outro episódio que comprometeu sua saúde e deixou todos os familiares em alerta, em 2005. Na época, ela foi diagnosticada com um cisto no cérebro e teve que ser operada. Como os filhos dela com o músico Tony Belotto eram pequenos, houve um medo muito grande de ‘faltar’ para eles em algum momento. “Quando eu estou com problemas pequenos eu penso: que bobagem e lembro de tudo o que passei“, contou ela.
Mas foi uma outra declaração da atriz que deu o que falar nas redes sociais. Questionada sobre a preocupação com os filhos, ela levantou a bola no debate sobre legalização e o diálogo em relação às drogas.
“Desculpem aqui. Não é uma campanha pela legalização das drogas, mas já é sim, a partir do momento que tudo aquilo vem às claras, é mais fácil de lidar. Porque a bebida é liberada você pode fazer uma campanhas ‘se beber não dirija’, se informar, buscar ajuda. Com as drogas ilegais, muitas mães de meninos que se drogam têm vergonha, acham que o filho é marginal. Com isso às claras, você pode ajudar quem precisa”, disse.
22/05/2017