Mais de 30 pacientes passam mal durante hemodiálise em clínica de GO

Unidade está com atendimento suspenso e investiga o motivo do problema. Seis pessoas continuam internadas em leitos de UTI em hospitais de Goiânia.

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Trinta e seis pacientes passaram mal, ao mesmo tempo, enquanto faziam hemodiálise na Nefroclínica, localizada no Setor Jardim América, em Goiânia. A Vigilância Sanitária e a direção da unidade de saúde apuram o motivo do problema. O atendimento na unidade está suspenso.

A hemodiálise é um procedimento que filtra e limpa o sangue de pessoas com problemas nos rins. O surto aconteceu no último dia 5 de julho. Seis pacientes continuam internados, até a tarde desta segunda-feira (11), em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de unidades de saúde da capital.

Os demais pacientes já receberam alta e são acompanhados por equipes médicas.
Uma das pessoas que segue hospitalizada é Denísia Reis, de 72 anos. Filha da idosa, Ediene Xavier da Silva suspeita que a mãe foi contaminada por uma bactéria.

“Meu irmão levou ela boa para fazer hemodiálise e, quando foi pegar, ela já não estava boa, chegando em casa, ela pegou uma febre de quase 40°C. Na quarta feira, meu irmão me ligou falando que ela estava muito ruim. Foi onde nos a levamos para o hospital e ela foi diretamente para o oxigênio. O estado dela é ainda grave”, disse Ediene.

A Vigilância Sanitária, a Saneamento de Goiás S/A (Saneago) e a empresa que faz o tratamento particular da água da clínica foram acionadas para investigar o caso. São analisadas amostras de água e de produtos usados na hemodiálise.

A Saneago informou que já analisou a água fornecida para a clínica no dia do surto e não constatou problema. Mesmo assim, a companhia faz novo teste como contra prova.

De acordo com a direção da clínica, nenhuma suspeita está descartada. Os pacientes que precisam de hemodiálise foram remanejados para outras unidades de saúde da capital.

O atendimento só será retomado quando os exames clínicos e laboratoriais e de controle de qualidade estiverem de acordo com as normas legais.

“A gente achou por bem suspender o tratamento da hemodiálise por um tempo. A própria Vigilância Sanitária nos sugeriu isso que a gente suspendesse todos os processos que estão sendo feitos aqui até que a gente tenha uma segurança máxima de tratamento para que retorne ao habitual”, declarou a diretora da clínica, Alessandra Naghettini.

g1.globo.com

11/07/16

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