Mais de 200 educadores participam de curso de comunicação não-violenta promovido pela Esmal

“A comunicação não-violenta ajuda a fazer conexões com os outros e com nós mesmos, possibilitando que nossa compaixão floresça. É um modelo que nos guia na reformulação da maneira pela qual nos expressamos e escutamos o outro”. É assim que a servidora do Poder Judiciário, Moacyra Rocha, explica o tema do curso que ministra, nos mês de agosto, para mais de 200 profissionais da educação de Alagoas.

A capacitação on-line, promovida pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), da Escola Superior da Magistratura (Esmal), pretende apoiar os profissionais da educação na melhoria da comunicação institucional, o que deve refletir em modificações também na comunicação com pais de alunos e com os estudantes.  O curso de noções de comunicação não-violenta (CNV) tem como público-alvo os educadores das 12 escolas contempladas pelo PCJE, bem como os profissionais da Associação Pestalozzi de Maceió.

Ministrado por meio da plataforma Zoom, com duas turmas, a formação teve início nos dias 4 e 5 de agosto e será encerrado com as aulas desta quarta (18) e quinta-feira (19).

“Estamos aprendendo que há muitos mecanismos que podem ser desenvolvidos para que as pessoas possam mudar suas atitudes. Às vezes, a simples mudança na forma de construir uma frase pode alterar profundamente um diálogo, evitando conflitos”, conta o professor José Lins, da Escola Estadual José da Silveira Camerino, que participa da capacitação.

Já para Rosilene Florência, da Escola Estadual Maria das Graças de Sá Teixeira, o conteúdo abordado no curso pode interferir também nos diálogos entre os alunos e os pais no ambiente familiar.

“Como educadora, vejo a importância deste curso, porque nos encontramos na necessidade de escutar e cooperar, de ter a empatia compassiva, ou seja, a capacidade de entender o ponto de vista do outro e se colocar em seu lugar. Precisamos da escutatória [em oposição à oratória], de entender o que está sendo dito sem julgamentos para compreender o outro”, conclui Rosilene.

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