Mais de 20% das pessoas que realizaram testes para coronavírus até outubro testaram positivo

Praticamente não houve diferença no percentual de homens e de mulheres que fizeram algum teste, 11,8% e 12,4%, respectivamente. Por grupos de idade, o maior percentual foi entre as pessoas de 30 a 59 anos de idade (16,5%). Quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste: entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 6,6% e, entre aqueles com superior completo ou pós-graduação, 25,0%.

Quanto maior a classe de rendimento domiciliar per capita, maior o percentual de pessoas que realizaram algum teste para COVID19, chegando a 24,6% para as pessoas no décimo mais elevado e 6,1% para as do primeiro décimo. O percentual de pessoas que testaram positivo variou 19,6% (no 10º décimo) a 24,7% (no 2º décimo).

Considerando o tipo do teste, das pessoas que fizeram algum teste, 10,7 milhões de pessoas fizeram o SWAB e 26,7% testou positivo; 11,4 milhões fizeram o teste rápido com coleta de sangue através do furo no dedo e 17,3% testou positivo; enquanto 7,4 milhões fizeram o teste de coleta de sangue através da veia no braço, sendo 25,2% com COVID confirmada. O maior percentual de testes realizados foi do Distrito Federal (23,9%), com Piauí (19,1%) e Goiás (18,9%) a seguir. Os menores foram em Pernambuco, Acre (7,9%, ambos) e Minas Gerais (9,3%).

MAIORIA INTERNADA

Em outubro, entre as pessoas que procuraram atendimento em hospitais, 14,2% (116 mil) das que apresentaram algum dos sintomas pesquisados precisou ficar internada. Este índice apresentava uma tendência de queda desde julho, mas voltou a subir em outubro. O mesmo viés de alta foi observado entre aqueles que apresentaram algum dos sintomas conjugados e procuraram atendimento em hospital. Em outubro, 17,1% (44 mil) precisaram ficar internadas (foram 71 mil em julho, 52 mil em agosto e 40 mil em setembro).

Com relação ao sexo, em outubro, as mulheres tiveram uma representatividade bem maior que a dos homens entre os que precisaram ficar internados (foram 53,7% entre as pessoas com algum sintoma e 58,8% entre as com algum sintoma conjugado). As pessoas que se declararam de cor preta ou parda foram as que mais precisaram ficar internadas (56,0%, entre as com algum sintoma e 59,1%, entre as com sintomas conjugados).

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