Mais 4 presos mortos em massacre no AM são identificados, diz governo

Massacre ocorrido dentro das unidades prisionais deixou 60 mortos. Até o momento, 18 corpos foram liberados às famílias; veja nomes.

O Governo do Amazonas atualizou, no fim da manhã desta quinta-feira (5), a lista com os nomes de presos mortos dentro do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). O massacre ocorrido dentro das unidades prisionais deixou, ao todo, 60 mortos.

Mais quatro corpos foram identificados: Alessandro Nery Praia, Felipe Mateus Silva do Nascimento, Moacir Jorge Pessoa da Costa, o Moa, e Gezildo Nunes da Silva.

Até o momento, 14 dos 56 presos mortos no Compaj foram liberados às respectivas famílias. Todos os quatros corpos de mortos na UPP já foram identificados e liberados.

Veja a lista com os nomes dos presos liberados às famílias até o momento

Compaj

1 – Arthur Gomes Peres Júnior

2 – Dheick da Silva Castro

3 – Errailson Ramos de Miranda

4 – Francisco Pereira Pessoa Filho

5 – Magaiwer Vieira Rodrigues

6 – Rafael Moreira da Silva

7 – Raijean da Encarnação Medeiros

8 – Felipe de Oliveira Carneiro

9 – Rômulo Harley Da Silva

10 – Edney Gomes Ferreira

11 – Alessandro Nery Praia

12 – Felipe Mateus Silva do Nascimento

13 – Moacir Jorge Pessoa da Costa, o “Moa”

14 Gezildo Nunes da Silva

UPP

1 – Andrei Chaves de Moura Castro

2 – Kevin Klive Silva Ramos

3 – Paulo Henrique Santos Lagos

4 – Carlos Augusto Nascimento Galucio

Entenda o caso
O primeiro tumulto nas unidades prisionais do estado ocorreu no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Um total de 72 presos fugiu da unidade prisional na manhã de domingo (1º).

Horas mais tarde, por volta de 14h, detentos do Compaj iniciaram uma rebelião violenta na unidade, que resultou na morte de 56 presos. O massacre foi liderado por internos da facção Família do Norte (FDN).

A rebelião no Compaj durou aproximadamente 17h e acabou na manhã desta segunda-feira (2). Após o fim do tumulto na unidade, o Ipat e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) também registraram distúrbios.

No Instituto, internos fizeram um “batidão de grade”, enquanto no CDPM os internos alojados em um dos pavilhões tentaram fugir, mas foram impedidos pela Polícia Militar, que reforçou a segurança na unidade.

No fim da tarde, quatro presos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus, foram mortos dentro do presídio. Segundo a SSP, não se tratou de uma rebelião, mas sim de uma ação direcionada a um grupo de presos.

g1

05/01/2017

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