Maceió é uma das cidades que tem o combustível de aviação mais caro do Nordeste

O querosene de aviação (QAV) disponível no Aeroporto de Palmares, em Maceió, para abastecimento de voos domésticos é mais caro do que alguns aeroportos com grande movimentação de passageiros no mundo. É o que mostra o Panorama 2017 da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), conjunto de dados e análises da aviação comercial brasileira.

Em Maceió, o levantamento da associação mostra que o custo do QAV foi, em média, US$ 1,36 por litro.

Para se ter uma ideia da diferença com o mercado externo, o combustível custa US$ 0,56 no aeroporto internacional de Madrid (Espanha), um dos mais movimentados do mundo, segundo o estudo da ABEAR. O valor cobrado em Maceió é 142% mais elevado do que o aeroporto espanhol.

Na região nordeste, o maior percentual de valor por litro é do aeroporto em Fortaleza, onde o preço é de US$ 1,37, seguindo por Recife com um valor de US$ 1,36, seguido por Maceió.  “É importante ressaltar que há uma diferença muito grande entre essas comparações: o Brasil é o único país que tem cobrança de um imposto regional, no nosso caso o ICMS, sobre o querosene de aviação, cuja alíquota varia de 12% a 25%, dependendo do estado. Isso encarece a operação de voos domésticos de forma significativa”, ressalta Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR.

10/10/18

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo