Lula novamente é o político a ser batido

Mais uma vez as classes dominantes no país, a mídia corporativa e parte do Judiciário estão diante de um grande problema. Eles têm que impedir uma nova vitória do ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, duas vezes presidente do Brasil. Lula está disparado nas pesquisas eleitorais e seria eleito presidente, caso a eleição fosse hoje.

Para estes setores, Lula não interessa. Eles preferem figuras patológicas como Fernando Collor e Jair Bolsonaro a ver um ex-sindicalista na cadeira mais alta do país.

Manobras sucessivas aconteceram ao longo da história recente do Brasil, onde o mesmo personagem foi atacado de todos os lados, numa luta desigual pela opinião pública e, consequentemente, vitórias eleitorais.

Lula apareceu no cenário nacional a partir do fim da ditadura militar, sendo alçado ao patamar de grande liderança popular, com seu discurso simples, mas extremamente poderoso, que calava fortemente nos corações do povo mais pobre. Lula sabe falar com esse povo mais humilde, ele é o maior representante dele. Retirante nordestino, filho de mãe abandonada pelo marido, Lula forjou sua trajetória no enfrentamento das desigualdades e assim é reconhecido por amplas camadas da sociedade brasileira.

A elite sempre torceu o nariz para Lula, pois se nega a perder qualquer coisa, mesmo que seja apenas status. Parte da sociedade alimenta um discurso rasteiro, onde Lula é colocado como vilão dos seus supostos privilégios. Isso explica a ojeriza desses setores em verem um retirante nordestino no poder. Ficaram ainda mais raivosos quando ele fez uma pequena revolução, colocando filhos de porteiros e empregadas domésticas nas universidades. Aí o clamor contra virou ódio.

O alvo de sempre é Lula e tudo o que ele representa, basta ver o que fez aquele ex-juiz de Curitiba praticamente nas vésperas da eleição de 2018, prendendo o ex-presidente, na tentativa vã de apagar sua história. Lula ficou quase 600 dias no calabouço da Polícia Federal, enquanto o país assistia atônito a eleição de um neonazista como presidente da República.

Com a perspectiva de nova vitória do ‘sapo barburdo’, imprensa corporativa, centrão e parte do Judiciário armam os planos mais mirabolantes para ou impedir novo mandato para o petista ou diminuírem seus poderes, caso seja eleito. Eles têm planos A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q, R, S, T,U,V,X,Z……

Assim, planejam semipresidencialismo, adiar eleições, dar golpe militar 2.0, prendê-lo de novo, colocar Lula impedido de se candidatar, até mesmo um atentado contra a vida do petista pode ser tentado neste jogo onde milhões de brasileiros assistem.

Lula, apesar de erros pontuais, ainda é a única esperança do país para sair do atoleiro que se encontra depois de um mantado tampão de Michel Temer e do desastre sem precedentes de Jair Bolsonaro.

O povo mais pobre clama pelo terceiro mantado de Lula, pois sabe que só ele tem olhar diferenciado para a sua dor de fome.

Enfim, se por um lado as elites planejam um novo fim para Lula, o povo brasileiro, ou pelo menos a maioria dele, sonha em ter de volta a certeza de comida na mesa, emprego, renda, saúde, educação e boas formas de vida.

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