Livro lançado nesta quinta-feira (24) enfoca o Nordeste açucareiro em memória familiar

O livro do professor, economista e escritor Gustavo Maia Gomes “O Trem para Branquinha”, dos engenhos às usinas de açúcar no Nordeste Oriental: histórias familiares (1796-1966),  com narrativas biográficas se entrelaçam a fatos históricos tecendo um registro social, econômico e político da região, sobretudo, dos séculos XIX e XX.

A obra, que sai com o selo da Companhia Editora de Pernambuco(Cepe), marca a estreia do autor como historiador. Em Maceió, o título foi lançado nesta quinta-feira (24), na Livraria Leitura do Parque Shopping.

O livro tem prefácio da presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre Pimentel, que o considera uma importante fonte para o estudo açucareiro. “A fartura de citações toponímicas, fotografias, endereços comerciais, árvore genealógica familiar e outras mais, servirão hoje e muito mais no futuro ao estudo da sociedade do Brasil”, destaca. Aborda, em suas 564 páginas, as transformações do Nordeste canavieiro, dos engenhos às grandes unidades agroindustriais de açúcar, a decadência econômica rural e a evolução urbana, resgatando e contextualizando a saga de sua família, majoritariamente de proprietários engenhos de açúcar, fazendas de cana e usinas.

O Trem para Branquinha (nome da cidadezinha alagoana onde estão fincadas as raízes dos Maia Gomes) inicia a viagem histórica em 1796, mas dá destaque ao período compreendido entre 1811 (nascimento de Maria Madalena da Silva, sua trisavó materna) a 1966 (morte de Nominando Maia Gomes, avô paterno). “Tive como ponto de partida e fio condutor o reconhecimento de que as vidas dos meus parentes não transcorreram em um vácuo, nem se perderam na absoluta inexpressividade. Elas foram não apenas influenciadas pelos já referidos acontecimentos e circunstâncias políticos, econômicos e culturais; mas também ajudaram a produzir esses mesmos acontecimentos e a manter ou modificar as respectivas circunstâncias”, assegura o autor.

Com assessoria

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