Irmão confessa que atirou na cabeça de grávida no PR e se diz arrependido

Daniel Vilas Boas confessou o crime à polícia, nesta segunda-feira (29). Em depoimento, ele disse que confundiu a irmã com o cunhado

thaysa

Danilo Emanuel Vilas Boas confessou à Polícia Civil, nesta segunda-feira (29), que atirou na irmã, Thaysa Vilas Boas, de 22 anos, que estava grávida de 7 meses. A jovem levou um tiro na cabeça no dia 11 de julho, em Tapejara, na região noroeste do Paraná.

Daniel, de 24 anos, está preso na Delegacia de Cruzeiro do Oeste desde o dia 18 de agosto. Em depoimento, ele disse que estava drogado no dia do crime e que confundiu a irmã com o namorado dela, com quem tem problemas de relacionamento.

O advogado de Daniel, Hasan Azara, disse que o tiro foi acidental. Ele não tinha intenção de atingir a irmã e está arrependido, afirmou Azara. “Como o namorado da irmã o ameaçava, ele achou que corria risco de vida e atirou”, disse o advogado.

De acordo com Azara, Daniel comprou a arma para se proteger. A defesa contou que o jovem passou a noite usando drogas e, no dia em que atirou contra a irmã, acordou entorpecido.

Thaysa estava em casa se preparando para ir a uma consulta do pré-natal quando foi atingida por um tiro na cabeça, por volta das 12h40. Após ser internada, os médicos realizaram uma cesárea, tiraram o bebê, mas a criança não resistiu e morreu três dias depois.

Prisão
No cumprimento de mandado de prisão contra Daniel Vilas Boas, no dia 18 de agosto, a polícia ainda cumpriu mandados de busca e apreensão na casa onde moravam os irmãos. No local, a polícia apreendeu um revólver e munição. Segundo o delegado Gabriel dos Santos Menezes, a munição encontrada é semelhante à que foi encontrada na cabeça de Thaysa. Uma perícia vai definir se a munição é a mesma.

Estado vegetativo
De acordo com o Hospital Norospar, em Umuarama, também no noroeste do Paraná, Thaysa está internada em estado vegetativo e deve receber alta nesta terça-feira (30).

O hospital informou que a única reação que ela apresenta é abrir os olhos, às vezes. Segundo o Norospar, não há mais tratamento para a jovem, que provavelmente vai para a casa da avó, em Tapejara. O município deve prestar a assistência necessária a partir de agora.

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