Instituto Lula pede anulação da fase Carbono 14 da Lava Jato

sergiomoro
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu uma reclamação do presidente do Instituto Lula contra o juiz Sergio Moro, que conduz a operação.

No documento, assinado por advogados, Paulo Okamotto argumenta que Moro desrespeitou a decisão proferida na quinta pelo STF ao autorizar a deflagração da 27ª fase da Lava Jato, a Carbono 14.

Isso porque, segundo a decisão, ele deveria remeter à Corte as investigações e apurações contra o ex-presidente Lula.

A 27ª fase da Lava Jato seria, portanto, segundo os advogados, “conexa” à investigação sobre Lula e deveria ter sido remetida ao Supremo.

Novo fôlego

As provas encontradas pela Lava Jato e que estão na fase Carbono 14 da Lava Jato podem ajudar na investigação da morte do ex-prefeito petista de Santo André Celso Daniel, em 2002.

Ontem, o juiz Sergio Moro afirmou que “é possível” que o esquema que pagou cerca de R$ 6 milhões ao empresário o empresário Ronan Maria Pinto a pedido do PT tenha relação com o crime.

Sobre esse caso, o Instituto Lula emitiu a seguinte nota, a seguir:

A reabertura de um caso encerrado em outras instâncias judiciais, a partir de ilações sem fundamento, é mais uma arbitrariedade cometida pelo juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Lula. Por agir assim, este juiz já foi severamente advertido pelo Supremo Tribunal Federal, em decisão unânime na última quinta-feira. Ao perseverar nessa atitude de nítida perseguição política e pessoal, tentando envolver Lula em suas teorias de conspiração, o juiz Moro e a Força Tarefa afrontam a Suprema Corte, os direitos de Lula e de cada cidadão.

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