Inquérito que investigou ameaças contra pastora evangélica é concluído pela Polícia Civil

A Polícia Civil de Alagoas concluiu, nesta terça-feira (28), o inquérito que investigou as ameaças contra a pastora Odja Barros, da Igreja Batista de Maceió, feitas por meio das redes sociais, após a celebração religiosa de um casamento homoafetivo, entre duas mulheres. A delegada Luci Mônica, designada em caráter especial pelo delegado-geral Carlos Reis para apurar o caso, informou que o autor das ameaças foi identificado, localizado e ouvido pela Polícia Civil na manhã de hoje. Trata-se de um jovem de 25 anos, que reside na Capital.

Segundo Luci Mônica, ao ser interrogado, o suspeito confessou a autoria das ameaças contra a pastora Odja. “Em longo depoimento ele disse que não concorda com casamento de pessoas do mesmo sexo, como também não concordava com ateus. Disse ser uma pessoa cristã, e que era um teólogo, um estudioso da bíblia, e por isso não concordava com estas práticas”, revelou a delegada.

A autoridade policial disse ainda que, ao ser perguntado sobre a arma usada na ameaça à pastora, o homem disse que não era dele e que foi uma imagem que alguém o teria enviado, também pelas redes sociais.

Luci Mônica revelou que para identificar o suspeito, além dos policiais civis da Delegacia do 9º Distrito Policial, da qual é titular, teve a colaboração da equipe da Delegacia de Crimes Cibernéticos, ligada à Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e do Grupo Especial de Apoio à Investigação Geai), da PCAL.

Ela adiantou ainda que com a conclusão, o suspeito está sendo indiciado pelos crimes de ameaça, intolerância religiosa e homofobia, e o inquérito policial será enviado à Justiça.

Conforme as investigações, nas mensagens enviadas à pastora, um homem, dizendo ser religioso, a ameaça de morte e chega a dizer que iria atirar na cabeça dela.

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