Indústria brasileira apresenta suas iniciativas na agenda de mudanças climáticas

A indústria brasileira mostrou que está fazendo sua parte nos esforços de transição para uma economia de baixo carbono em evento realizado nesta terça-feira (9/11), na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia.

A abertura do Dia da Indústria Brasileira no Pavilhão Brasil da COP26 contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, e do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Os debates desta terça-feira trouxeram as ações de indústrias voltadas para proteção do meio ambiente, energia limpa e o papel do Governo Federal no fomento de iniciativas sustentáveis no setor.

O presidente da CNI disse que a indústria brasileira compreende a importância do seu papel nos esforços internacionais pela adoção de uma economia descarbonizada e que vários segmentos industriais têm encarado como prioridade diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Ele citou alguns esforços do setor produtivo, entre eles está a redução de 44% nas emissões alcançada pela indústria química no período entre 2006 e 2016. Já a emissão de gases do efeito estufa da indústria de cimento brasileira é 11% inferior à média mundial. “Ações como essas confirmam que a eficiência e o cuidado com o meio ambiente são parte da estratégia da indústria brasileira para manter a competitividade e atender às crescentes exigências do mercado internacional”, disse Robson Braga de Andrade.

A CNI defende quatro eixos para descarbonização da economia: a transição energética (uso de fontes renováveis e iniciativas de eficiência energética); o mercado de carbono; a economia circular (foco no melhor aproveitamento dos recursos naturais) e a conservação das florestas. “Com o trabalho conjunto de empresários, governos, demais segmentos da sociedade poderemos alcançar a neutralidade do carbono em 2050 e construir um mundo mais sustentável que traga prosperidade e justiça social”, finalizou o presidente da CNI.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, destacou que o Brasil é o segundo país do mundo que mais faz reciclagem de resíduos animais, pneus e latas de alumínio. “O que o Governo Federal está fazendo é trazer aqui para a COP do Clima, políticas que já acontecem no Brasil. Política de redução de metano, por exemplo, que já acontece no Brasil, eliminando lixões, reciclando resíduos animais”, frisou.

Joaquim Leite afirmou que o Governo Federal, por meio dos bancos públicos federais, vai disponibilizar US$ 50 bilhões para financiar a nova economia verde. Já o NDB (Banco dos Brics) vai dispor de US$ 2,5 bilhões para acelerar a economia sustentável.

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