Homem morto pela chikungunya tinha 49 anos e era morador de Colônia Leopoldina

O homem que morreu em decorrência da chikungunya tinha 49 anos e morava no município de Colônia Leopoldina, interior de Alagoas. A morte dele, que foi confirmada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (6), aconteceu no mês de fevereiro.

“Ele era residente de Colônia Leopoldina, e era um paciente com doenças de base. Nesses casos, o paciente é interno, a princípio com suspeita de dengue, e no processo de investigação, conseguimos confirmar por meio de exame laboratorial que ele teve chikungunya”, disse o gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Diego Hora, à TV Pajuçara.

A vítima foi internada no Hospital Regional da Mata ainda no início do ano, mas a causa da morte foi confirmada quase dois meses depois através da análise de uma amostra biológica do sangue do paciente pelo método RT-PCR, que confirmou o diagnóstico para chikungunya.

“Quem tiver febre, ou qualquer outro sinal, como dor no corpo ou manchinhas, é recomendado procurar uma unidade de saúde para o atendimento de um profissional para que seja feito o manejo adequado do paciente”, continuou Hora.

De acordo com a Sesau, Alagoas registrou 2.870 casos de dengue neste ano, um aumento de 584% com relação ao ano passado, quando o estado teve 491 casos. A Chikungunya teve um óbito confirmado e 413 em 2022, enquanto ano passado foram apenas 53, contabilizando um aumento de 779%. A zika teve uma alta de 420% comparando os casos de 2022 (143) e 2021 (34) nos primeiros quatro meses do ano.

A Gerência das Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, nesta segunda-feira (9), resultados do segundo Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (Liraa) de 2022. Em Maceió, 80% dos bairros dos bairros estão em alerta ou em risco para as doenças.

De acordo com o levantamento de 2022, os bairros com maiores riscos foram Jaraguá (12%), Jardim Petrópolis (11,81%), Poço (10%), Ponta da Terra (8%), Ouro Preto (7,70%) e Gruta de Lourdes (7,31%), com índices de infestação predial acima de 4% e risco de epidemia de arboviroses.

Os bairros Pontal da Barra, Cidade Universitária, Tabuleiro do Martins, Santos Dumont, Rio Novo, Santa Amélia, Trapiche da Barra, Chã de Bebedouro, Petrópolis, Barro Duro, Benedito Bentes, Pajuçara, Jacintinho, Santa Lúcia, Prado, Feitosa, Ponta Grossa, Ipioca, Chã da Jaqueira, Riacho Doce, Clima Bom e Mangabeiras estão em estado de alerta.

 

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