Greve dos professores de Maceió pega mal para o Sinteal

A greve nos professores da rede pública de Maceió está pegando muito mal para a categoria e principalmente para o sindicato Sinteal. Isso porque com a greve mais de 50 mil alunos estão sem aulas. Mas o que está pegando mal não é os professores cobrarem melhores salários. O que está manchando o movimento é a pauta do Sinteal. O Sindicato deflagrou greve em virtude do projeto de reforma da previdência na esteira do Fora Temer.

Só que a reforma da previdência do governo Temer, por mais que seja uma pauta de impacto na cidade de Maceió e em todo o país, é uma pauta nacional, não é uma pauta municipal. Ou seja: nenhum prefeito de nenhuma cidade, nem nenhum vereador, nem nenhum secretário pode fazer nada de imediato contra a reforma da previdência. O aluno de Maceió, embora seja atingido pela reforma, nada tem a ver com o tema de forma direta e está sendo muito prejudicado com a greve.

A Prefeitura de Maceió paga mais que o piso à categoria dos professores. E paga rigorosamente em dia. Todo ano repõem o aumento do piso aos professores. A Prefeitura está fazendo um grande concurso para a educação, com acompanhamento e apoio do Ministério Público. E tem uma mesa de negociação discutindo o reajuste de 2017 para os professores do município. Ou seja, a greve é precipitada.

Quem menos tem, é quem mais está perdendo, no caso dos alunos. O Tribunal de Justiça certamente está vendo isso. Uma greve ser deflagrada com a discussão sobre aumento estando em curso, e no prazo, não é bem vinda. Ainda mais quando a pauta da greve não pode ser decidida pelo gestor, já que não é o prefeito Rui Palmeira quem vai decidir se a reforma da previdência vai passar, ou não.

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