Governo diz que processará responsáveis por vandalismo

Governo diz que processará responsáveis por vandalismo

Depois dos protestos ocorridos em Brasília, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou nesta quinta-feira a revogação do decreto que autorizava o emprego das Forças Armadas para “garantir a lei e a ordem” do Distrito Federal.

Jungmann também afirmou que o presidente Michel Temer vai acionar a AGU (Advocacia-Geral da União) para que sejam processados os responsáveis pela depredação de oito ministérios e da Catedral da capital federal, diz o Terra.

“Considerando que foi restaurada a ordem, a tranquilidade, o respeito à vida e ao patrimônio público, (o governo) decretou a suspensão da operação de garantia da lei e da ordem”, disse o ministro.”O presidente da República decidiu acionar a AGU para que sejam feitas perícias em todos os locais onde ocorreram atos de vandalismo e de barbárie.”

Na quarta, Jungmann havia anunciado a convocação de Forças Armadas com poder de polícia para “garantir a lei e a ordem” da Esplanada dos Ministérios, após um protesto antigoverno ter resultado em um incêndio e em vandalismo de prédios públicos.

Essas operações conferem poder de polícia a forças militares em casos de “graves situações de perturbação da ordem” e mediante “esgotamento das forças tradicionais de segurança pública”.

Em seu pronunciamento, o ministro disse que a utilização das Forças Armadas neste contexto de manifestações está prevista na Constituição e que a ordem para que fosse mobilizado o Exército e não a Força Nacional foi dada pelo presidente Michel Temer.

Em seu discurso anterior, na tarde de quarta-feira, Jungmann havia dito que o presidente convocou as tropas a pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o que depois foi negado pelo deputado.

“Rodrigo Maia não tem responsabilidade, foi decisão operacional”, disse o ministro nesta quinta, ressaltando que a medida foi tomada devido ao “baixo efetivo” da Força Nacional na cidade.

25/05/2017

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo