Governo de Alagoas busca investimentos para energia eólica

A energia eólica é uma das formas de energia mais limpas e eficazes, sendo captada por meio do fluxo, força e velocidade do vento. Tem sido um diferencial no Brasil e vem conquistando recordes na produção de eletricidade. Atualmente, existem 457 parques eólicos no país e 80% deles estão no Nordeste.

Buscando a inserção do Estado de Alagoas, o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) fez a intermediação entre a Prefeitura de Mata Grande e a empresa Renova Energia, sendo representada pelo coordenador de Projetos, Denis Bellinni, para retomar a discussão sobre a produção de eletricidade de forma autossustentável.

De acordo com o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, esse projeto demonstra a preocupação do Governo de Alagoas com a expansão socioeconômica, investimento tecnológico e de baixo impacto ecológico.

“A concretização desse projeto de energia eólica será um marco na gestão do governador Renan Filho. Terá uma importância expressiva para o desenvolvimento econômico no Alto Sertão e, ainda, representará uma conquista para o Estado de Alagoas”, citou Jaime Silva.

O prefeito de Mata Grande, Erivaldo Lima, conhecido por Mandú, destacou que a Serra do Parafuso, localizada em torno de 600 m acima do nível do mar, é uma área com grande potencial para a instalação de, no mínimo, 30 turbinas, sendo necessária uma avaliação minuciosa. Outra importante demanda foi a solicitação da revisão dos limites territoriais do município.

O Iteral já executou a regularização fundiáriak que é essencial para a efetivação do parque eólico e, agora, intensificará o seu trabalho para entregar, aproximadamente, 140 títulos de terras aos pequenos proprietários rurais na região.

A Renova Energia foi fundada em 2001, e a negociação com essa companhia brasileira deve-se ao seu pioneirismo na geração de energia elétrica renovável, com atuação em matrizes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e solar. Desde 2009, a empresa é um exemplo na América Latina no segmento de fonte eólica.

O  rojeto será analisado pelos órgãos competentes, que definirão junto à empresa as normas técnicas, infraestrutura, tipo de turbina adequada e recursos financeiros necessários para o investimento.

Ascom – 16/08/2017

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