GGI continua levantamento de prédios históricos em bairros afetados pelo afundamento do solo

Levantamento segue identificando imóveis e ambientes urbanísticos que devem ser preservados por contar parte da história de Maceió

GGI dos Bairros coordena levantamento sobre patrimônio histórico. Foto: Erik Maia/Secom Maceió

A Prefeitura de Maceió tem trabalhado nos levantamentos para nortear a reparação dos danos urbanísticos causados pelo afundamento do solo em cinco bairros da cidade. Entre os trabalhos, está a identificação de edificações importantes que precisam ser preservados por contar parte da história do município e de como ele se desenvolveu para chegar ao que é hoje.

O levantamento visa identificar não apenas imóveis relevantes de forma isolada. Os critérios para a preservação de ambientes vão levar em consideração outros aspectos técnicos, que vão desde um casarão centenário a um conjunto de casas gemelares, por mais simples que possam ser.

Ronnie Mota defende que levantamento seja amplo. Foto: Erik Maia/Secom Maceió

Para o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada para a Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros (GGI dos Bairros), Ronnie Mota, esse trabalho vai considerar os levantamentos de diversas secretarias municipais.

“Esse é um trabalho conjunto que envolve Sedet, Turismo, e Cultura, que precisam estar juntos nesse processo, uma vez que a gente entende que esses espaços não são apenas espaços culturais, são turísticos. É parte do meio ambiente da cidade e que tem uma importância econômica muito grande. Então, dentro desse contexto, precisamos de um espectro maior de atores participantes”, afirma.

Mota lembrou que, além dos pontos já listados, está se referindo a uma região histórica de Maceió, e que o desenvolvimento da capital foi marcado pelo crescimento econômico destas localidades.

“Não podemos esquecer que Mutange e Bebedouro, por exemplo, são parte de uma rota que vem lá do Porto em direção às fábricas que ficavam em Fernão Velho e Rio Largo, e que essa ligação histórica foi perdida. Esse elo foi perdido com a situação da Braskem. Então, para que a gente recupere de alguma forma esse elo, é preciso estudar tudo isso de uma forma mais ampla”, concluiu Ronnie Mota.

Erik Maia/Secom Maceió

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