Gardenal nele: Senador Jucá pensa em lei para mudar WhatsApp

Senador estaria insatisfeito com mensagens inconvenientes recebidas por meio do aplicativo de mensagens

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) estaria irritado com a forma de funcionamento do aplicativo de mensagens WhatsApp. De acordo com a coluna Expresso, do site da revista Época, o parlamentar diz achar um absurdo ter de mudar o número de celular para barrar a chegada de mensagens indesejadas.

Ainda de acordo com o site, o líder do governo no Senado vem sofrendo com o problema principalmente após a delação de ex-executivos da Odebrecht.

O peemedebista cogita, inclusive, apresentar um Projeto de Lei que obrigue o app a enviar as conversas inconvenientes e repetitivas para uma espécie de caixa de spam, como existe nos e-mails.

O ‘santo’ e senador Romero Jucá Filho (PMDB-RR) é investigado em cinco inquéritos autorizados pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal baseados em delações do empresário Marcelo Odebrecht e executivos do grupo Odebrecht.

O senador é investigado no inquérito 4382 por ter supostamente intermediado a aprovação da Resolução 72 do Senado Federal e, em troca disso, ter recebido R$ 4 milhões da Odebrecht por ter atendido interesse da Braskem S/A que consistiria em limitar a “Guerra dos Portos”, referência à disputa fiscal entre os Estados, para o aumento de desembarques em seus respectivos portos e a consequente redução de preço de produtos importados.

Em família

No inquérito 4413, Jucá e seu filho, Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, são investigados porque o senador supostamente recebeu notas técnicas do grupo Odebrecht e as transformou em emendas incluídas na Medida Provisória 651/14. Em troca, Jucá pediu R$ 150 mil em doação para o filho, candidato a vice-governador de Roraima, por meio de doação ao diretório do PMDB no estado.

O Ministério Público aponta no inquérito 4426, que delatores do grupo Odebrecht relataram o pagamento de R$ 5 milhões a Jucá após a edição da MP 627/2013, na qual a empresa buscava alcançar benefícios fiscais que favoreceriam subsidiárias da Odebrecht que atuavam no exterior.

No inquérito 4437, o Ministério Público aponta que Jucá, sob apelido de Caju, e Renan Calheiros receberam R$ 4 milhões por meio do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, em troca da conversão de medidas provisórias em lei.

No inquérito 4460, o Ministério Público diz que Jucá recebeu R$ 10 milhões para proteger o grupo Odebrecht de ataques do governo federal relacionados à Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.

Relacionamento da Odebrecht com Romero Jucá

Claudio Melo Filho afirma que Romero Jucá era o político com o qual tinha maior relacionamento. “Ele tinha atenção pela empresa, e resolvia os assuntos”. Quando questionado o quanto foi pago ao grupo do senador Romero Jucá, ele diz que negociou diretamente com o senador em torno de R$ 15 milhões e R$ 16 milhões. Ele cita a aprovação de medidas provisórias como a contrapartida para os pagamentos ao senador.

Ele também afirma que há outro pagamento de R$ 6 milhões da Odebrecht ao senador, que não negociou diretamente, mas sobre o qual foi informado. E também diz que não pode afirmar se Jucá recebeu ou não mais valores de outras pessoas da empresa com as quais tinha relacionamento.

Da Redação com informações Coluna Expresso Época

 

 

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