Duas vítimas de Covid-19, com nomes iguais e que moravam na mesma área do sertão alagoano, tiveram seus corpos trocados pela funerária nesta terça-feira (13) em Arapiraca. Apesar dos pacientes terem morrido no Hospital de Emergência do Agreste, com um curto intervalo entre as mortes, a unidade afirma que o erro foi da funerária.
“O servidor de plantão, que encaminha o corpo para o necrotério do hospital, fez o procedimento correto, mas por um equívoco da empresa funerária, ocorreu a troca dos corpos”, informou o hospital através de um informe.
A unidade de saúde ainda reforçou que nunca aconteceu nada similar a isso dentro do hospital. Afirmando que prestaram apoio aos familiares das vítimas, explicando as circunstâncias nas quais aconteceram a troca, assim que souberam do ocorrido.
“Em relação aos nomes dos pacientes acometidos de Covid-19, eles têm suas identificações preservadas. Esse é um procedimento adotado em todos os hospitais do Brasil e também de outros países”, informou o Hospital de Emergência do Agreste através da nota oficial.
Além desse procedimento padrão, os nomes só são divulgados em caso de alta e apenas quando as famílias autorizam. O que não aconteceu no caso dessas vítimas que moravam em Olho D’ Água das Flores e Delmiro Gouveia. Um processo administrativo foi aberto pelo hospital para uma apuração interna do caso. A funerária não se pronunciou.
Confira a nota oficial
A direção do Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, esclarece que nunca ocorreu esse tipo de episódio na unidade pública de saúde. O HE do Agreste foi o primeiro hospital em Alagoas a criar o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), para garantir um atendimento cada vez mais humanizado aos usuários.
Nesse caso específico, o outro paciente era homônimo, ou seja, ambos tinham os mesmos nomes e procediam de cidades próximas no Sertão de Alagoas.
O servidor de plantão, que encaminha o corpo para o necrotério do hospital, fez o procedimento correto, mas por um equívoco da empresa funerária, ocorreu a troca dos corpos.
A direção do hospital ficou sabendo do ocorrido, conversou com familiares dos pacientes e explicou o motivo da troca, além de ter aberto um procedimento administrativo interno.
Em relação aos nomes dos pacientes acometidos de Covid-19, eles têm suas identificações preservadas. Esse é um procedimento adotado em todos os hospitais do Brasil e também de outros países.
Só há divulgação do nome quando o paciente recebe alta hospitalar e a família autoriza. Nesse caso, até agora, as famílias não autorizaram a divulgação dos nomes dos referidos pacientes.