Funcionários do Hospital Sanatório entram em greve e cobram salários atrasados

Funcionários do Hospital Sanatório, localizado no bairro do Pinheiro em Maceió, entraram em greve na manhã desta segunda-feira (19) depois de ficar dois meses sem receber salários. Outra cobrança é o pagamento de vale-transporte e as férias. Além de denúncias relativas à condição de trabalho. 

Os trabalhadores envolvidos na paralisação são dos setores administrativo, de enfermagem, e de limpeza. Eles também denunciam que a unidade hospitalar apresenta riscos na estrutura, causados por rachaduras.  O lixo hospitalar também não está sendo recolhido por falta de pagamento a empresa de coleta, ficando amontoado nas dependências do hospital, causando riscos à saúde dos pacientes e dos, mais de mil, funcionários da unidade.

Uma parcela dos funcionários, que aderiram à greve, se reuniram na frente da unidade hospitalar para realizar um protesto cobrando as melhorias solicitadas por eles. A intenção dos trabalhadores é seguir o que rege a Constituição, mantendo apenas 30% do atendimento em todo o dia. 

Foto: Cortesia

“A direção do hospital alega que está nesta situação por aguardar os repasses da Secretaria de Estado da Saúde, que estariam atrasados, e a antecipação da verba indenizatória da Braskem, pelos danos causados pela mineração na localidade. Por enquanto, tem autorização para funcionar no Pinheiro, servindo, inclusive, como unidade de retaguarda do HGE”, informou o sindicalista.

De acordo com Mário Jorge Filho, presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), as férias são dadas aos funcionários, mas o valor relativo a esse período não é pago. E os trabalhadores que não comparecem  ao hospital, devido a falta de pagamento do vale-transporte, são punidos. 

“Sem falar nas rachaduras que são visíveis. As que aparecem nas paredes foram fechadas com massa corrida. Mas as do piso continuam lá”, denuncia o presidente da Sateal.

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Ainda de acordo com Mário Jorge, a Sateal segue acompanhando a paralisação desde esta segunda-feira e em relação aos médicos do hospital a única informação é de que alguns estão pedindo demissão. E em contrapartida a unidade realizou contratações neste final de semana para o Hemodiálise. 

“Seria controverso, já que o hospital alega não ter dinheiro para pagar os funcionários do quadro e acaba contratando novos”, considera Mário Jorge.

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