Funai investe R$ 7,5 milhões para proteger indígenas isolados

Nos últimos 12 meses, a Fundação Nacional do Índio (Funai) investiu cerca de R$ 7,5 milhões em ações de fiscalização e proteção territorial em áreas onde vivem indígenas isolados e de recente contato. As medidas são fundamentais para promover a segurança dessas populações, bem como o exercício de sua liberdade e atividades tradicionais.

Um total de 18 ações específicas de combate a invasões e crimes ambientais foram executadas em 21 Terras Indígenas (TIs), com o auxílio de órgãos federais e estaduais de segurança e fiscalização ambiental.

A Funai conta com 11 Frentes de Proteção Etnoambiental (FPE), descentralizadas em quatro Pontos de Apoio e 20 Bases de Proteção Etnoambiental (Bape), instaladas em 22 Terras Indígenas da Amazônia Legal. “Essas unidades são fundamentais para a proteção física, pois funcionam de forma permanente, em escala ininterrupta de trabalho, e realizam ações contínuas de vigilância, monitoramento e fiscalização para coibir ilícitos nos territórios”, ressalta o presidente da Funai, Marcelo Xavier.

Ações contra a Covid-19

A medida mais eficaz para evitar o contágio pelo novo coronavírus em povos indígenas isolados e de recente contato é impedir a circulação de invasores que podem ser vetores de transmissão da doença. As frentes e bases de proteção estão desenvolvendo inúmeras ações de proteção territorial e fortalecimento de barreiras sanitárias. “A prova de que as ações da Funai vêm sendo efetivas é que, até o momento, não tivemos nenhum registro de covid-19 entre povos isolados”, destaca o presidente Marcelo Xavier.

Uma das principais estratégias da Funai para prevenir o contágio das comunidades tem sido o suporte a barreiras sanitárias. A intenção é monitorar o fluxo de pessoas na entrada das aldeias e impedir o ingresso de não indígenas. A fundação participa, atualmente, de 311 barreiras sanitárias em funcionamento no país. Outras serão implementadas de acordo com as necessidades de cada região. As ações ocorrem em parceria com órgãos de saúde e segurança locais, além de contar com o apoio dos próprios indígenas.

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