Fred lidera ranking de atacantes mais letais, e Wellington Nem decepciona; lista

Gilberto e Guerrero no top 3 das maiores médias de gol por jogo, Luis Fabiano entre os piores e Robinho discreto

Se “atacante vive de gols”, Fred está vivendo o momento dos sonhos de todo camisa 9. Em lua de mel com a torcida do Atlético-MG, o jogador não só é unanimidade no Galo, mas também o atacante com melhor média de gols do Brasil em 2017, seguido por Gilberto, do São Paulo, e Paolo Guerrero, do Flamengo. Do outro lado da história, Wellington Nem, ainda sem balançar a rede com a camisa do São Paulo, é uma das maiores decepções do primeiro semestre do futebol brasileiro.

O GloboEsporte.com levou em conta os 20 clubes dá Série A e os atacantes que somaram 540 minutos em campo ou mais (o equivalente a ao menos seis partidas completas na temporada), entrando em discussão apenas jogos oficiais.

MATADORES x DECEPÇÕES

Fred é o único atacante do Brasil com média acima de um gol por jogo (1,23). Foram 16 bolas na rede em 13 jogos pelo Atlético-MG em 2017 – dez no Campeonato Mineiro, cinco na Libertadores e uma na Primeira Liga. Gilberto e Willian Pottker, artilheiros do Paulistão, também aparecem entre os dez. O jogador do São Paulo é o vice-líder (média de 0,77), e o goleador da Ponte ocupa a sétima posição (0,59).

O futebol carioca marca presença representado por três jogadores. Paolo Guerrero fecha o top 3, com média de 0,67 gols por jogo – foram oito do peruano na temporada nas 12 partidas que esteve em campo. Na sequência, Henrique Dourado (0,63) e Richarlison (0,62) mostram a força ofensiva do Fluminense.

Tabela top 10 maiores médias (Foto: GloboEsporte.com) Tabela top 10 maiores médias (Foto: GloboEsporte.com)

Mas nem todos andam calibrados. Apesar do bom início de Gilberto e Lucas Pratto, o São Paulo ainda não viu o melhor futebol de Wellington Nem. O atacante, que chegou do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, disputou 13 jogos pelo clube paulista e não conseguiu desencantar. Contra o Corinthians, neste domingo, deixou o campo aos 18 minutos do primeiro tempo, com dores.

O Atlético-PR é outro que vem sofrendo com a falta de pontaria. Três atacantes do elenco aparecem com as dez piores médias. Grafite, diferentemente de 2016, não consegue ser eficiente e só marcou uma vez na temporada (média de 0,12 gols por jogo). Pablo, grata surpresa no último Brasileirão, também não engrenou em 2017 (um gol em sete jogos). Luis Henrique, que deixou o Botafogo, não balançou a rede pelo Furacão e só fica atrás de Nem pelo menor número de partidas.

Tabela top 10 menores médias (Foto: GloboEsporte.com) Tabela top 10 menores médias (Foto: GloboEsporte.com)

OS MAIS LETAIS

Com melhores números, Fred é que menos precisa de tempo para furar o bloqueio do adversário. Aproximadamente a cada 62 minutos em campo, o atacante guarda uma bola no fundo da rede. Ábila, do rival Cruzeiro, disputa vaga com Rafael Sobis (ambos aparecem com a mesma média de gols), mas até o momento marca com menos minutos em campo – 83 do argentino contra 152 do brasileiro).

Tabela minutos para marcar (Foto: GloboEsporte.com) Tabela minutos para marcar (Foto: GloboEsporte.com)

Tabela minutos para marcar (Foto: GloboEsporte.com)

NÚMEROS CURIOSOS

– Robinho terminou 2016 com 12 gols no Brasileirão, dois a menos que Fred. Na atual temporada, o jogador ainda não começou o “relacionamento sério” com as redes: nove jogos, dois gols e uma média de 0,22.

– Alguns jogadores não chegaram nos 540 minutos levados em conta pela pesquisa, mas também não engrenaram em 2017. É o caso de Alecsandro, do Palmeiras (sem gols em sete jogos), Neílton, do São Paulo (zerado em oito partidas) e Kazim, do Corinthians (apenas uma bola na rede em dez jogos).

– Ricardo Oliveira, esperança de gols do Santos, tem média de apenas 0,25 gols por jogo. Foram oito partida do atacante da Vila Belmiro, com duas bolas na rede.

– O Botafogo tem boa disputa no ataque. Roger e Sassá têm médias parecidas (0,36 x 0,33) e batem até o mesmo Rodrigo Pimpão, talismã de Jair Ventura na Libertadores (0,25 gols por jogo)

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17/04/2017

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