França vence Austrália por 2 a 1 na estreia da Copa com ajuda decisiva da tecnologia

Em jogo pegado e pouco atraente, o grande protagonista na vitória de 2 a 1 da França sobre a Austrália, em duelo pelo grupo C da Copa do Mundo 2018, foi a tecnologia, com utilização do VAR — para confirmar o pênalti em Griezmann — e do chip de bola, que provou que a pelota entrou no segundo gol francês, de Pogba.

A França começou a partida querendo resolver o jogo, com três finalizações em cinco minutos. Logo depois, após uma falta, a Austrália lançou a bola na área, e Lloris fez defesa espetacular após desvio de Pavard, que quase balançou as redes do próprio time.

Apesar de mais limitada, a seleção australiana não se privou de atacar e tentou tramar subidas ao ataque, mas não obteve sucesso. O time do técnico holandês Bert van Marwijk chegava a ameaçar apenas quando lançava bolas por cima para a área adversária.

Com marcação forte, a Austrália tentava equilibrar a disparidade técnica com intensidade, mas eventualmente passava do tom na entrega, cometendo faltas mais pesadas. Talvez inspirada pela presença do ex-volante Van Bommel, que não era o jogador mais delicado do mundo, como assistente de Marwijk.

Já a França teve muita dificuldade para agredir a defesa da Austrália. Jovem, faltou tesão ao time de Didier Deschamps para abrir o placar no primeiro tempo. A postura blasé de Les Bleus quase foi castigada no final, quando a Austrália chegou novamente com perigo na base do chuveirinho, atesta o Extra.

Com uma postura totalmente distinta, a França começou o segundo tempo pressionando a equipe australiana. Aos 10 minutos, Griezmann invadiu a área e recebeu uma entrada por trás. Na dúvida, o juiz uruguaio Andres Cunha pediu ajuda ao árbitro de vídeo, que confirmou a penalidade máxima. Foi a primeira utilização do VAR na Copa do Mundo. Griezmann bateu com perfeição e abriu o placar.

Mas a vantagem azul duraria pouco. Minutos depois, em mais uma bola pelo alto da Austrália, Umtiti levantou o braço. Convicto, o árbitro marcou o pênalti, que foi convertido pelo capitão australiano Jedinak.

Aos 24 da última etapa, Deschamps tirou Griezmann e Dembélé para a entrada de outros dois atacantes: Fekir, do Lyon, e Giroud, do Chelsea.

Doze minutos mais tarde, após ótima triangulação à frente da área da Austrália, Pogba chutou, a bola desviou levemente no zagueiro, encobriu o goleiro Ryan, bateu no travessão, quicou dentro do gol e saiu. Aí, novamente a tecnologia entrou em ação, e o juiz sinalizou o gol quando os sensores enviaram ao seu relógio — da marca suíça Hublot, cuja unidade vale € 4.950, cerca de R$ 21, 4 mil — o aviso de que a bola havia, sim entrado.

A vitória foi de 2 a 1 para a França. Mas quem brilhou foi a tecnologia.

16/06/2018

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