FISCALIZAÇÃO! Em um ano, quantidade de reclamação e denúncia feitas por consumidores cai em 41%

De acordo com dados do Procon Alagoas, foram registradas 7.271 reclamações em 2020, enquanto que, ano passado, foram notificadas 12.520 queixas

O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas (Procon/AL) registrou diminuição de 41% na quantidade de reclamações e denúncias em 2020, comparado com as notificações registradas no ano passado. A redução, divulgada nesta terça-feira (29), é resultado de uma série de ações de conscientização aos consumidores, empresários e lojistas do estado. Os números representam também os sete meses de pandemia do coronavírus.

Esse ano, os consumidores alagoanos fizeram 7.271 reclamações e denúncias. Já em 2019, a equipe de atendimento e fiscalização do órgão recebeu 12.520 queixas por diferentes motivos.

Segundo o diretor-presidente do instituto, Daniel Sampaio, a queda nas reclamações dos alagoanos é resultado de muito trabalho. “Nós, do Procon Alagoas, a cada ação de fiscalização e verificação de denúncias, com ou sem pandemia, conversamos com os consumidores presentes nos locais e, de acordo com as dúvidas e demandas apresentadas, orientamos a melhor resolução e conciliação para os casos”, relata.

Entre os principais registros do balanço anual estão as cobranças indevidas, os produtos com vício ou defeito, a má prestação de serviço, os contratos, a desistência de compra, além de a publicidade enganosa e abusiva.

Um destaque nas principais instituições reclamadas pelos consumidores estão companhia de energia, lojas varejistas, empresas na área de telefonia móvel e instituições financeiras.

Assuntos mais reclamados e denunciados 2019 2020
Cobrança indevida 5.685 2.685
Produto com vício ou defeito 1.874 1.132
Má prestação de serviço 2.409 2.082
Contratos 1.033 560
Desistência de compra 162 201
Publicidade enganosa ou abusiva 314 96
Outras demandas 1.043 515
Total 12.520 7.271

MUNICÍPIOS FISCALIZADOS  

As equipes de fiscais percorreram todos os 102 municípios de Alagoas. Essa abordagem é resultado da rotina de fiscalização do instituto, que, a cada semana, visitam até três cidades diferentes.

O que antes era uma demanda comum da população por temporadas de oferta e procura dos consumidores, em 2020, com a pandemia do coronavírus, os agentes se mobilizaram em operações específicas. Se tornou uma das principais atuações o combate aos preços abusivos em itens de proteção individual, como álcool em gel, luvas e máscaras.

Os fiscais também vistoriaram a alta de preço em alimentos essenciais (arroz, feijão, óleo, leite, etc) e em materiais de construção que tiveram expressivo número de denúncias por parte dos alagoanos.

Para verificar o cumprimento dos decretos e protocolos estaduais por parte dos estabelecimentos e empresas em Alagoas, as fiscalizações aconteciam diariamente.

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