FEITOSA

Terminal Rodoviário João Paulo II

Tudo começou em 1894, com a chegada do casal José Feitosa e Maria Feitosa da Conceição, que saiu e Bom Conselho (PE), para tentar a sorte em Maceió. Era tudo mata fechada. Construíram uma casa de taipa coberta de palha, e começaram a trabalhar, retirando madeira, fazendo carvão, vendendo e cultivando a terra com pequenas lavouras. Assim nasceu o Feitosa, bairro espremido entre o rico Farol e o pobre Jacintinho. Hoje, com dezenas de ruas, conjuntos habitacionais, comércio intenso e até uma emissora de rádio a comunitária Bella Vista FM 89,7. Dona Maria Feitosa sobreviveu até os 110 anos, sempre morando na mesma casa, na rua Acre. Trabalhou muito para criar seus filhos. Vendia lenha, palha, vassoura e era uma dedicada dona de casa. Sua neta Luzinete Silva Santos lembra saudosista da velha fundadora do bairro, com quem conviveu até sua morte.

Com ela, subia e descia ladeira que dava acesso ao Farol, para pegar o bonde e ir até o Centro da cidade. Tudo era esburacado, mata fechada e riachos de águas limpas. O segundo morador do Feitosa foi Manoel Tavares Duarte, oriundo de Quebrangulo. Tinha um sítio, com criação de cavalos, bois e vendendo lenha. Sua neta Luzinete de Oliveira Tavares ainda mora no bairro e lembra que, com a chegada da água em 1968, o progresso foi chegando aos poucos. E, com ele, o desmatamento.

Feitosa em vermelho no mapa de Maceió

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