Fecomércio vê com preocupação a decisão do Governo do Estado em prorrogar a paralisação das atividades comerciais

O setor produtivo alagoano vem acumulando perdas significativas ao longo da pandemia do coronavírus. Somente em abril, mais de 1.600 postos de trabalho foram fechados no Comércio e outros 2 mil em Serviços. São mais de 90 dias de portas fechadas e contas a pagar. Diante deste cenário e após ter participado ativamente do grupo de trabalho criado pelos governos estadual e municipal, no qual apresentou propostas para elaboração do protocolo de retomada da atividade econômica, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) vê com preocupação a nova prorrogação do isolamento social, anunciada ontem (22) pelo Governo do Estado.

A expectativa da entidade era de que fosse iniciada a implantação do protocolo de reabertura das empresas, ainda que de forma gradativa, trazendo um pouco de fôlego a setores tão importantes para o desenvolvimento de Alagoas.

A Fecomércio reconhece o momento difícil pelo qual passa a sociedade e a importância de somar forças no combate à pandemia. Por isso reafirma a necessidade de conjugar os esforços para que os interesses sociais sejam preservados com a reabertura do comércio. Vale dizer que a função social das empresas é uma garantia de diversos direitos básicos da população, em especial a dignidade da pessoa humana. Atrasar essa reabertura significa agravar, ainda mais, a situação das empresas, que continuam a honrar com seus compromissos financeiros. A entidade ressalta que cada empresa em atividade cumpre um papel social, pois gera emprego e arrecadação aos cofres públicos, subsidiando ações nas mais diversas áreas, a exemplo da saúde e educação. Eis a relevância e a urgência no retorno das atividades produtivas, o que criará oportunidade para todos.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo