Foto: Assessoria
O lixo que é jogado nas areias das praias brasileiras geralmente é retirado por tratores, mas sempre sobram pequenos objetos, como tampas de garrafas e bitucas de cigarro. Um pequeno robô, projetado por estudantes do Colégio Técnico de Campinas (SP), tem potencial para resolver esse problema. O projeto é um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE 2021), que acontece entre 15 de 26 de março pela Plataforma FEBRACE Virtual.
Movido de forma autônoma, o robô possui dois motores, microprocessador, sensor e um ‘rastelo’ para separar o lixo da areia. “A proposta é que o robô faça toda a operação sozinho, incluindo o descarte do lixo”, explica o estudante Felipe Barbetti de Grabalos, que fez o trabalho ao lado dos colegas Fernando de Araujo Sacerdote e Nathan Tiago Pagliatto de Liz. Segundo Felipe, é possível programar e delimitar a área na qual o robô irá atuar. “Obviamente que para se tornar um produto serão necessários conhecimentos de nível superior e uma empresa parceira; o que fizemos foi uma provocação, mostrando que existe solução para o problema.”
Na FEBRACE, esse projeto é um dos 345 finalistas, desenvolvidos por 716 estudantes de 295 escolas do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País, com a participação de 482 professores, que atuaram como orientadores dos projetos. Os projetos serão julgados e premiados pela criatividade e rigor científico. A cerimônia de premiação será no dia 27/3 com transmissão pelo Youtube.
Sobre a FEBRACE
Promovida anualmente pela Escola Poliécnica da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico- LSI-TEC, a FEBRACE é a maior feira brasileira pré-universitária de Ciências e Engenharia em abrangência e visibilidade. Seu objetivo é estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo na educação básica e técnica, despertando novas vocações nessas áreas e induzindo práticas pedagógicas inovadoras nas escolas. Esta edição tem o patrocínio da Samsung, Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, Petrobras, e apoio institucional do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
