Estudantes fazem avaliação para medir aprendizado em Língua Portuguesa e Matemática

Resultados serão usados para planejar políticas que elevem o processo de ensino-aprendizagem

Os estudantes do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino começam nesta quinta-feira (21) a Prova Alagoas, do Sistema de Avaliação Educacional de Alagoas (Saveal). O teste mede os conhecimentos dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática e gera dados valiosos para o planejamento das políticas educacionais das escolas.

A prova é parte do Programa Escola 10.

Segundo Juliana Cahet, coordenadora geral de informação e avaliação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), todas as 68 escolas de Maceió com Ensino Fundamental participam da prova. “Ela vai identificar quais são os elementos que dificultam o sucesso do aluno na escola e, com esse subsídio, vai dar base para o planejamento de políticas que elevam a qualidade do processo de ensino-aprendizagem”, explica.

A prova é parte do Programa Escola 10, realizada no município em uma parceria da Semed com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Nesta quinta-feira (21) será aplicada a prova de Língua Portuguesa no 2º ano e Matemática e Língua Portuguesa no 5º ano. Na sexta-feira (22), o 2º ano recebe as provas de Matemática e o 9º ano de Português e Matemática.

“As redes municipais recebem todas as orientações da Seduc, com capacitação para os gestores. Dentro das nossas escolas temos os articuladores, que são o elo para a aplicação desta prova”, detalha Juliana.

A Prova Alagoas é aplicada nos moldes da prova do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que ocorre em novembro e medirá o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) das escolas e dos municípios. Com isso, o material serve também de preparação para os estudantes do Ensino Fundamental.

A coordenadora elogiou a dedicação das escolas na aplicação das provas. “Escolas que ainda não voltaram presencialmente se organizaram para fazer essa preparação com os alunos. É uma avaliação importante, porque a medida que identificamos as lacunas no aprendizado as escolas podem fazer um planejamento e traçar novos caminhos”, conta.

Luan Oliveira (estagiário) / Ascom Semed

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