Estudantes de Medicina em Maceió são aprovados em internato nos Estados Unidos

Os estudantes passarão um mês na Cambridge Health Alliance (CHA), em Boston, como complemento da formação

Foto: Algo Mais Consultoria e Assessoria

Através de parceria entre universidades, dois estudantes de Medicina em Maceió foram aprovados no programa de internato da Cambridge Health Alliance (CHA), em Boston, nos Estados Unidos. Eles passarão um mês na instituição hospitalar e universitária como incremento do período de internato que estão realizando na capital alagoana.

Para esse programa, outros 13 estudantes de Medicina, de Sergipe e Pernambuco, foram aprovados. Os estudantes foram divididos em três grupos, onde o primeiro já embarcou e começou o internato em Boston, o segundo irá embarcar em setembro e o terceiro, em outubro.

O estudante do Centro Universitário Tiradentes – Unit Alagoas, Carlos Eduardo Ximenes faz parte do primeiro grupo que já está nos Estados Unidos e conta que realizar um intercâmbio enquanto universitário sempre foi um sonho e que participar de atividades extracurriculares contribuíram para que ele fosse selecionado para o programa.

“Eu já tinha uma vontade muito grande de fazer intercâmbio. Já tinha feito quando estava na escola e tive essa oportunidade agora durante a faculdade. Quando surgiu essa chance, logo decidi me inscrever para me aprofundar em oftalmologia e pesquisa, que são áreas com as quais eu me identifico”, assinala.

Ele revela que conta com o apoio da família para alcançar os seus sonhos e que, apesar do pouco tempo na cidade, já está adaptável à nova rotina. “Estou esperançoso e animado com o internato aqui. Estou achando o curso muito organizado, a parte como lidam com o paciente, com a saúde. Estou tendo a chance de estagiar na minha área de interesse. Espero que isso agregue muito no meu futuro profissional e pessoal também”, avalia.

A estudante Marília Almeida foi a segunda estudante de Maceió a ser selecionada. Ela faz parte do grupo que embarca apenas em setembro e conta que está ansiosa para começar o internato na CHA. “Desde 2019, quando soube da possibilidade de intercâmbio, venho pesquisando e perguntando às pessoas que já fizeram. Em 2020, veio a pandemia e fiquei desanimada por achar que não conseguiria. Mas logo quando soube que havia um novo edital, decidi me inscrever e consegui a vaga. O ensino e a pesquisa lá são muito valorizados e acho que essa experiência vai agregar muito para mim, para o meu futuro, para o currículo”, avalia.

Marília ressalta que está feliz e grata pela oportunidade, que se preparou para atender o pré-requisito do edital do programa e que, ao retornar para Maceió, um mês depois, em novembro, se formará médica. “Minha intenção é me dedicar imensamente ao internato. Quero ouvir e ser ouvida, encontrar pessoas pelo caminho que possam me ajudar no futuro. Quero ir conhecer, fazer contatos. Minhas expectativas são as melhores”, enfatiza.

A Cambridge Health Alliance é uma instituição reconhecida como uma das maiores do ramo nos Estados Unidos e oferece, entre outros serviços, cuidados médicos especializados em pessoas LGBTQIA +, populações vulneráveis e de etnias diversas.

Segundo Selen Cordeiro, coordenadora de Relações Internacionais do Grupo Tiradentes, o programa Clinical Experience Abroad: Clerkship for Medical Students, do qual fazem parte os estudantes aprovados, vai contribuir para a formação desses futuros médicos por proporcionar diferentes perspectivas de atuação. “O programa proporciona um contato com uma realidade diferente da que se apresenta no Brasil, despertando uma nova perspectiva sobre tópicos emergentes na área de saúde”, afirma.

Já a consultora de carreiras e coordenadora de RH do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL), Polyana Barbosa, ressalta que uma oportunidade como um intercâmbio faz a diferença na vida de qualquer profissional. “Essa oportunidade mostra que a instituição está preparada e preocupada em oferecer grandes experiências para os alunos. E, para quem consegue se lançar em uma oportunidade como essa, com certeza será visto com outros olhos. A gente sabe que muitas vezes as coisas são mais evoluídas lá fora, que a Medicina lá é uma Medicina de ponta. Então, com certeza é uma experiência riquíssima para qualquer um que tenha essa oportunidade”, frisa.

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