Equipe do governo foi ameaçada em hospital federal do Rio, diz Bebianno

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno , disse ao diretor interino do Hospital Federal de Bonsucesso , Paulo Roberto Cotrim de Souza, que uma equipe do governo federal sofreu ameaças ao visitar o hospital. A declaração foi feita na terça-feira, durante uma reunião no Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde , no centro do Rio. O vídeo do encontro foi revelado pela GloboNews.

— O hospital de Bonsucesso foi o único que tentou intimidar parte da nossa equipe. Eu gostaria de dizer para o senhor (Paulo Cotrim) que há duas formas de fazer as coisas: uma pelo amor e uma pela dor. A nossa campanha, do presidente eleito, teve facada, sangue, suor e lágrimas. Nós não vamos nos intimidar com ameaças veladas, com discursos contrários ao nosso trabalho — afirmou.

No encontro, que também contou a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e de diretores de outros hospitais federais, Bebianno afirmou que a Polícia Federal e o Exército atuarão no hospital, e que os que não colaborarem com o governo “responderão pelos seus atos, inclusive criminalmente”.

À GloboNews, Bebianno afirmou que há “fortes indícios e depoimentos” sobre a atuação de milícias:

— Não só suspeitas como fortes indícios e depoimentos. Estamos apurando. Não podemos afirmar, ainda, em definitivo, se há ou não o envolvimento direto de milícias na gestão do hospital de Bonsucesso. O que podemos assegurar é que há muita coisa estranha por lá. Não nos intimidaremos por pressões ou ameaças, veladas ou explícitas. É vontade do senhor presidente da República a recuperação dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro. Missão dada é missão cumprida — afirmou o ministro.

08/02/2019

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