Em discurso na ‘CPI do Genocídio’, Renan indica que Bolsonaro está com os dias contados

Chegando aos 65 anos de idade, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) voltou ao tempo de quando era líder estudantil na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e era ligado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Em seu discurso como relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros deixou claro que o alvo é o presidente Jair Bolsonaro, que pode ser condenado como responsável direto pelas mortes de quase 400 mil brasileiros e brasileiras desde que teve início esta pandemia da Covid-19.

No discurso histórico, Renan chegou a pedir 20 segundos de silêncio em homenagem às vítimas da Covid, disse o senador:  “Vivemos o momento mais trágico da nação brasileira” e que o colegiado irá atuar “contra a agenda da morte e da mentira”. Disse ainda que “nossa cruzada será contra a agenda da morte e o negacionismo” e que “os inimigos dessa relatoria são a pandemia e os que se aliaram ao vírus e colaboraram com este morticínio”.

Claramente, Renan fala de Bolsonaro e seu governo desastroso, possivelmente responsável por parte considerável das mortes que registramos diariamente no Brasil pela Covid.

Para desespero completo de Bolsonaro e seus seguidores, Renan Calheiros, quatro vezes presidente do Senado, será o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), dita por ele como ‘a mais importante de todas as CPIs já instauradas no Congresso Nacional’.

Bolsonaro está com os dias contados. Basta o mínimo de investigação para ver que ele e seu governo jogaram contra toda e qualquer iniciativa de conter a pandemia. Ao contrário: Bolsonaro incentivou a aglomeração, inclusive contra a vacinação da população.

Renan Calheiros é hoje o maior inimigo de Bolsonaro e pode, caso a CPI avance, acabar de vez com o mandato do presidente.

Vamos ver o que realmente acontece. CPI todos sabem como começa, mas ninguém sabe como termina.

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