Esta não é a primeira vez que a coluna “Estudar Lá Fora” traz informações sobre a iniciativa “Education for Justice (E4J)”. Venho divulgando informações sobre a referida iniciativa por compreender a importância dos temas tratados, a riqueza do material disponibilizado, e seu caráter inovador.
Para quem não a conhece ainda, é importante saber, de início, que ela surge com a adoção da Declaração de Doha no 13º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, realizado no Catar em 2015. Com o endosso pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o próximo passo seria sua implementação.
A responsabilidade foi dada ao Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) que, juntamente com o apoio financeiro do Estado do Catar, lançou um “Programa Global com o objetivo de ajudar os países a alcançar um impacto positivo e sustentável na prevenção do crime, justiça criminal, corrupção prevenção e Estado de direito”.
O programa, com duração prevista de quatro anos, concentra-se em quatro eixos, dentre os quais a iniciativa E4J. Com o objetivo de apoiar a integração da prevenção ao crime e do Estado de Direito em todos os níveis de educação, a iniciativa contou com a parceria de outros atores como, por exemplo, UNESCO, na elaboração de materiais direcionados para os três ciclos da educação.
A iniciativa acaba de ser reconhecida pelo Secretário-Geral António Guterres, que concedeu o 2020 Secretary-General Award na categoria “Inovação”.) Os vencedores afirmaram que “a responsabilidade de preparar a próxima geração para se tornarem cidadãos, formuladores de políticas e líderes realizados de amanhã é algo que a iniciativa Educação para a Justiça (E4J) do UNODC leva muito a sério.”
O site do UNODC apresenta Educação para a Justiça (E4J) como uma iniciativa que “visa prevenir o crime e promover uma cultura de legalidade por meio de atividades educacionais destinadas aos níveis de ensino primário, secundário e terciário ou superior. Essas atividades ajudam os educadores a ensinar a próxima geração a entender e resolver melhor os problemas que podem prejudicar o Estado de Direito e incentivar os estudantes a participar ativamente em suas comunidades e futuras profissões.”
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