Duplicação de mais 160 quilômetros da BR-386/RS será iniciada

Trafegar por pistas duplicadas será o destino do motorista que passar pela BR-386 nos próximos anos. O primeiro trecho de obra terá 20,3 quilômetros de extensão entre Marques de Souza e Lajeado, no Rio Grande do Sul. Ao todo, serão duplicados 165,9 quilômetros da rodovia entre as cidades de Carazinho (RS) e Canoas (RS).

O serviço será feito pela iniciativa privada por meio da CCR ViaSul, que administra a rodovia desde janeiro de 2019 e aguardava a licença ambiental para iniciar a duplicação. Estão previstos investimentos de R$ 250 milhões neste primeiro trecho que vai do quilômetro 325,5 até o quilômetro 345,8 da BR-386. A conclusão está prevista para fevereiro de 2023.

Além da duplicação, serão feitas seis obras de alargamento e novas pontes, a construção de oito travessias de pedestres, seis adequações de acessos, dois retornos em nível e 13 quilômetros de vias marginais, duas passagens inferiores, duas superiores e nova iluminação.

“Mostra que estamos indo na direção certa, que o caminho da concessão é um bom caminho. Nesse cenário de restrição fiscal é inescapável, a gente não tinha outra alternativa senão conceder ativos para a iniciativa privada para que ela traga sua experiência e possa fazer com celeridade essas duplicações que, no final das contas, vão salvar vidas, vão melhorar o nível de serviços, diminuir o tempo de viagem e o Custo Brasil”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Segurança

A rodovia também ganhará dispositivos de segurança entre Marques de Souza e Lajeado. Serão 170 terminais atenuadores de impacto, 50 quilômetros de defensa metálica e nove quilômetros de barreiras.

Conclusão da obra

O total de 165,9 quilômetros de duplicação da BR-386 entre Marques de Souza e Lajeado serão concluídos no prazo de 10 anos. Serão beneficiados 22 municípios ao longo desse trajeto. Também haverá melhorias como novos acessos e interconexões, retornos, passarelas, construção de faixas adicionais e vias marginais.

De acordo com a CCR ViaSul, a rodovia é um importante canal de escoamento do agronegócio, sendo que 40% dos grãos que o estado produz naquela região circularão pela estrada duplicada.

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