Deputados relatam experiências de tratamento e superação do coronavírus

O deputado Marcelo Beltrão (MDB) e a deputada Fátima Canuto (PRTB) relataram como enfrentaram e conseguiram se curar da Covid-19. Ambos retornaram às funções nesta terça-feira, 9. Beltrão contou que contraiu o coronavírus há cerca de 45 dias e que durante esse período esteve em isolamento total, saindo apenas quando se certificou, através de exames laboratoriais, que não transmitiria mais o vírus. De acordo com especialistas, o período de incubação do vírus é de 15 a 20 dias. “No entanto, no meu caso, durou quase 40 dias. Na quinta-feira passada recebi o resultado que finalmente o meu Igm, o anticorpo que combate o vírus ativo, zerou”, contou Beltrão, dizendo estar feliz por retornar aos trabalhos.

Marcelo Beltrão classificou o coronavírus como algo terrível, destacando que ele age diferentemente em cada organismo. “Sofri bastante com falta de ar e vários outros sintomas; enquanto outras pessoas, sequer, tiveram sintomas e passaram sem perceber que contraíram e estão imunes ao vírus”, observou o parlamentar, parabenizando o secretário de Saúde, Alexandre Ayres, pelo esforço que vem empreendendo no enfrentamento à pandemia. Beltrão contou que esteve na Sesau para solicitar a ampliação da estrutura de saúde na cidade de Penedo, visando o combate ao vírus.

O deputado lamentou ainda a dor das famílias que foram vítimas da Covid-19. “Um vírus traiçoeiro, que muitas pessoas subestimaram. Um vírus que já vinha destruindo tudo por onde passou. Aqui no nosso Estado, ainda há pessoas que desacreditam no potencial do coronavírus”, observou Beltrão, criticando a politização da pandemia, sobretudo no que diz respeito ao uso ou não das substâncias cloroquina e hidroxicloroquina.

A deputada Fátima Canuto, que ainda se convalesce da doença, falou do medo que sentiu durante o período de tratamento e alertou que a doença precisa ser diagnosticada precocemente e seu tratamento ser feito na fase inicial. “Essa doença é avassaladora. Eu nunca tive tanto medo na vida. Dois dias depois que estava em casa ainda sentia as sequelas que essa doença deixa”, contou Canuto. “As pessoas precisam ter acesso ao medicamento. Não podemos permitir que morram por falta de ar”, disse a parlamenta,r que perdeu alguns familiares para a Covid-19. Ela finalizou o pronunciamento com um apelo aos gestores da saúde, no sentindo de melhorar a estrutura do sistema e assim ofertar um serviço de qualidade para a população.

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