Depois dos ‘bois de ouro’ de Renan, agora ‘móveis de ouro’ do Ministro Maurício Quintella

Brasília – O Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e Senador, Renan Calheiros

O ex-presidente do Senado, Renan Calheiros, responde no Supremo Tribunal Federal (STF) à acusação de improbidade administrativa. A ação remonta a um caso de 2007, que levou Renan à renúncia do cargo de presidente do Senado. A Procuradoria da República no Distrito Federal considera que o senador recebeu propina da construtora Mendes Junior para pagar despesas pessoais de relação extraconjugal com uma jornalista, com quem Renan tem uma filha. Na ação consta que um lobista da empreiteira fazia os pagamentos à jornalista e, em contrapartida, a construtora era beneficiada por emendas parlamentares apresentadas pelo senador.

Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal concluiu que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão alimentícia e aluguéis e, ainda, que os papéis não comprovavam a venda de gado. Assim, além das investigações da Lava-Jato relativas ao senador, seria interessante o STF concluir o julgamento do caso que ficou conhecido como “os bois de ouro de Alagoas”.

Passado praticamente 10 anos após o escândalo de Renan, agora é a vez do atual Ministro dos Transportes, Maurício Quintella .

O jornalista Lauro Jardim traz em sua coluna do jornal O Globo ontem (1°) abril, uma denúncia contra a gestão do ministro Transportes, Maurício Quintella, que chama a atenção pelos números.

Intitulada “Os Móveis de Ouro”, a nota de Jardim, publicada na edição do 1º de abril, diz que o Tribunal de Contas das União (TCU) através do Ministro Bruno Dantas indicado por Renan Calheiros ao TCU, suspendeu um pregão eletrônico de R$ 56 milhões para compras de móveis pelo Dnit, que estava com preços superfaturados.

O registro de preços seria usado por diversos outros órgãos federais. Maurício Quintella, ministro dos Transportes, e o incansável Valdemar Costa Neto estavam especialmente interessados no certame. Constatação: sai governo, entra governo, e o Dnit não se emenda.

A ata de registro de preços seria, a partir daí, usada por diversos órgãos federais.

Com informações Lauro Jardim – O Globo

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