Dependente químico supera as drogas e é reinserido no mercado de trabalho

Ao conhecer as drogas, aos 11 anos de idade, por meio das amizades, Lázaro Henrique, hoje com 35, viu sua vida ser devastada pela dependência química. “Limpo” há 3 anos, atualmente ele está reinserido no mercado de trabalho e auxilia na construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Jacintinho, mais uma obra do Governo de Alagoas que irá fortalecer a saúde pública no Estado.

Ele é um dos milhares de exemplos de dependentes químicos que tiveram a vida salva após serem acolhidos pela programa Rede Acolhe da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev).

“Quando eu comecei no mundo das drogas eu gastava rios de dinheiro, dinheiro até que nem tinha. Minha família não me aceitava mais. Foi quando conheci o projeto Anjos da Paz, fiz meu tratamento e conheci pessoas que me ajudaram a recomeçar a minha vida”, enfatizou Lázaro Henrique.

Trabalhando há cinco meses na empresa Seabra Engenharia, Lázaro hoje sorri e descobriu, na construção civil, uma nova oportunidade de reconstruir tudo o que perdeu para as drogas. “Hoje, graças a Deus, eu posso dar meu testemunho e ser a comprovação de que o trabalho dessa secretaria é importante e fundamental para tantas pessoas que, como eu, tiveram suas vidas devastadas pelas drogas”, disse.

Para o empresário Francisco Seabra, responsável pela contratação de Lázaro Henrique, as empresas, sobretudo do ramo da construção civil, devem se abrir mais para dar oportunidade para as pessoas oriundas da Rede Acolhe. “Nós da Seabra Engenharia acreditamos nessas pessoas e que elas podem sim ser salvas e reinseridas no mercado de trabalho. Demos a oportunidade que o Lázaro precisava e hoje estamos colhendo os bons frutos do trabalho dele”, destacou.

De acordo com o gerente de Prevenção e Reinserção Social da Seprev, Márcio Santos, somente em 2018, 150 dependentes químicos foram capacitados e preparados para o mercado de trabalho. “A Seprev tem a preocupação, por meio do projeto Agentes da Paz e do Centro de Reinserção Social, que é capacitar essas pessoas e potencializar a inclusão no mercado de trabalho e na sociedade”, disse.

Ascom – 17/12/2018

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