Defesa diz que João de Deus aceita ser filmado e vigiado por policiais enquanto consulta

O advogado Alberto Toron, que defende o médium João de Deus, foi ao Fórum de Alexânia, cidade vizinha a Abadiânia, no interior de Goiás, nesta quinta-feira para apresentar a versão do líder espiritual ao juiz Fernando Chacha, que deve se pronunciar sobre o pedido de prisão feito pelo Ministério Público. O defensor disse ao juiz que João de Deus quer continuar seu trabalho e que aceita ser filmado e vigiado por policiais enquanto consulta no seu centro espiritual.

No início da tarde desta quinta, Toron apresentou ao magistrado alternativas para que seu cliente continue os trabalhos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, mesmo não havendo decisão judicial que o impeça de atuar. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles e confirmada pelo GLOBO.

“Nós trouxemos uma petição, que se ele assim o desejar, para o seu João de Deus continuar o trabalho dele, ele poderá filmar todo o trabalho, se ele quiser colocar policiais na casa, poderá fazê-lo, para se ter certeza de que nada de ilícito ali é praticado”, explicou Toron ao portal.

Também foi solicitado ao Ministério Público acesso ao pedido de prisão preventiva feito à Justiça nesta quarta (12), assim como a todas as provas recolhidas até agora. “Não tivemos acesso a nenhuma prova. É impossível rebater o pedido de prisão preventiva já que nós não conhecemos seus fundamentos. De qualquer modo, nós salientamos que o senhor João de Deus está à disposição da Justiça para prestar depoimento”, afirmou Toron.

O juiz Fernando Augusto Chacha trabalhava nesta tarde com a porta do gabinete trancada devido ao volume de trabalho e não comentou o caso.

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