Defesa Civil informa que a Braskem não tem como contradizer laudo da CPRM sobre as áreas afetadas

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) ainda não se manifestou sobre os questionamentos feitos pela Braskem sobre o laudo que apontou a empresa como responsável pelos abalos sísmicos ocorridos no bairro do Pinheiro e as rachaduras nas residências nos bairros de Bebedouro e Mutange.

Mas a Defesa Civil Municipal, que chamou a CPRM para realizar os estudos, afirma que não existem espaços para Braskem contestar, garantindo que as análises foram elaboradas por equipes de peritos especializados no assunto e ainda colocou mais: “acima dessa esfera não existem outra”.

O coordenador da Defesa Civil, Dinário Lemos, contou ao jornal Tribuna Independente, que o laudo da CPRM foi bastante claro quando concluiu que o abalo sísmico ocorrido no bairro do Pinheiro foi provocado pela atuação da empresa naquela área com a extração de salgema.

Por outro lado, a Braskem apresenta “inconsistências e conclusões precipitadas”. a empresa afirma que, após analisar de forma mais profunda os anexos do relatório, foram identificadas diversas inconsistências e que não há informações técnicas suficientes para chegar a uma conclusão.

Ainda segundo a Braskem, faltam finalizar os sonares do conjunto de 35 poços de extração de sal-gema. Esse estudo dos sonares foi solicitado pela CPRM há mais de um ano e pode apontar a estabilidade ou não de toda região afetada.

04/07/2019

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