Davi Maia discursa sobre nota da Secom, que admite erro por responsabilizar parlamentar de propagar “fake news”

Da tribuna da Casa, o deputado Davi Maia (DEM) repercutiu a nota publicada pelo Executivo, na qual a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) admite que errou ao produzir matéria que o responsabilizava por propagação de “fake news”. Durante a sessão plenária desta terça-feira, 23, Maia reconheceu o ato como um gesto de grandeza, disse ter ficado satisfeito com a atitude, mas que não irá se “acomodar”. “Como todos nessa Casa já sabem, eu fui alvo de ataques de uma jagunçada digital, que o fizeram de maneira instruída e direcionada. Mas isso, deputados, faz parte do jogo político”, disse o parlamentar, lamentando que o ataque tenha partido de forma institucional, como uma ação de Governo não apenas contra um deputado, mas contra o Parlamento estadual.

“No dia de ontem a verdade foi restabelecida”, prosseguiu Davi Maia. “Depois de ter trazido a este plenário a confissão da Sesau (Secretaria de Estado da Saúde), que admitia o nepotismo praticado no Lacen (Laboratório Central de Alagoas), depois de ter trazido as provas que ali existiu a prática da lista de prioridades, depois de ter provado a ingerência administrativa ali instalada, que atrapalhou a todos os alagoanos na luta contra a Covid-19”.

Ao encerrar sua fala, Davi Maia assegurou que não irá se acomodar e que suas investigações prosseguirão, uma vez que ainda detém uma farta documentação para analisar e pedir esclarecimentos. “A exemplo do contrato dos testes rápidos que estamos investigando, a questão dos gastos com Comunicação que estamos fiscalizando e as denúncias do Lacen que fizemos ao MP e nas comissões desta Casa”.

Davi Maia, coordenador da Comissão Parlamentar Interestadual criada para investigar a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste, disse que os trabalhos estão evoluindo e vitória foi conquistada: “A publicação do portal da transparência do Consórcio. Vamos a fundo!”, disse o parlamentar, que busca saber quem é o culpado pela compra dos respiradores e se o Governo de Alagoas vai se posicionar como vítima ou como cúmplice. “E isso passa pela convocação do Secretário Executivo (do Consórcio) por parte da Bancada do Governo.”

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