O reajuste de 8,085% na conta de água em Maceió e Região Metropolitana foi alvo de críticas do deputado Davi Maia (DEM) durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 8. O aumento da tarifa autorizado pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) foi suspenso liminarmente pela Justiça a pedido de Maia, juntamente com o deputado federal Pedro Vilela (PSDB/AL) e o senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL), que ingressaram com ação contra o Estado e a empresa BRK Ambiental, concessionária responsável pela distribuição de água e saneamento da Região Metropolitana de Maceió. No entendimento deles houve violação dos termos estabelecidos no contrato.
Durante o pronunciamento, Davi Maia lembrou o quanto lutou pela concessão dos serviços de água e saneamento da região para iniciativa privada, pois, na opinião dele, era preciso mudar a realidade de 70% da população que não tinha acesso à rede de água e esgoto. “No processo (de concessão dos serviços) vinha dizendo que nós teríamos um período a ser aguardado de, pelo menos, cinco anos sem aumento de água”, observou Maia. “Não esperou nem a BRK assumir a situação de Maceió e Região Metropolitana e fazer os investimentos necessários, o governador Renan Filho inventa mais uma falácia e dá um aumento de 8% na tarifa de água”, criticou o parlamentar, para em seguida comemorar o fato de ter conseguido barrar o reajuste na Justiça.
Em aparte, o deputado Ronaldo Medeiros (MDB) observou que de acordo com o contrato, após um ano da proposta de concessão dos serviços, haveria um reajuste na tarifa. “Esse contrato que a Arsal regula prevê uma cesta de indicadores que vão reajustar a água. Já diz quais são os parâmetros. Essa regulação por contrato é bem diferente da que existia com a Casal, porque ano passado, durante a pandemia, a Arsal não concedeu nenhum reajuste na tarifa da água”, informou Medeiros.
