Curtindo a vida adoidado, Bolsonaro se diverte com a desgraça do povo

O dia-a-dia do presidente Jair Bolsonaro é semelhante a um monarca do século 18, com muitos assessores para lhe servir, festas, comes e bebes à vontade, viagens para locais paradisíacos e muitos, muitos gastos com cartão corporativo do ‘reino’ brasilis.

Segundo levantamento recente realizado pelo jornal Folha de São Paulo, o presidente já torrou só no ano passado perto de R$ 8 milhões (oito milhões de reais), o que dá um gasto mensal de R$ R$ 672,1 mil. Sim, o presidente brasileiro é uma máquina de gastar dinheiro público. Boa parte destes recursos foram usados nas viagens constantes do ‘monarca’ brasileiro por locais os mais variados possíveis, mesmo ele preferindo praias, claro.

Em suas ‘merecidas’ férias em uma praia de Santa Catarina, Bolsonaro conseguiu a proeza de gastar mais de R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. Bolsonaro tirou férias de 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro deste ano. Do total dispendido, quase R$ 1,2 milhão foram gastos com o cartão corporativo do governo federal, R$ 1,05 milhão bancaram combustível e manutenção de aeronaves, e R$ 202 mil, diárias da equipe de segurança presidencial. Uma verdadeira farra monumental num momento em que o país passa, juntamente com o planeta, da maior crise sanitária da história moderna.

Com mais de 400 mil brasileiros e brasileiras mortos pela Covid-19, o rega-bofe do presidente com dinheiro público é muito mais do que um escândalo, é um crime contra a memória de tantos seres humanos mortos por uma doença que já tem vacina, mas que o governo, ao que tudo indica, deliberadamente não providenciou a compra para imunizar a população e assim sair da crise, evitando mortos e mais mortos como estamos vendo atualmente.

A clara intenção do presidente de rir dos mortos e da mortandade de pessoas que acontece diariamente em vários locais do país é um soco no estomago de todos nós. Longe de ser uma afronta, o sorriso sempre largo de Bolsonaro desde que começou esta pandemia demonstra total equidistância com o sentimento humano de se compadecer com a morte do seu semelhante.

Bolsonaro prefere as boas coisas que o dinheiro público pode comprar, se esbaldando em praias e comendo carne com o valor maior do que de um salário mínimo. Sim, nosso presidente recentemente fez uma festança com nosso dinheiro usando carne com o preço do quilo a R$ 1.799, em mais uma demonstração de que não está nem aí pelo nosso sofrimento.

Milhões de brasileiros estão neste momento sem ter ao menos algo sólido para colocar em seus estômagos, dado o nível de pobreza que estamos vendo reascender no país depois de tantos meses de pandemia. Sem emprego, sem renda, milhões estão de volta a pobreza extrema, num país que deveria já estar trabalhando normalmente, caso o governo tivesse providenciado a tempo a tão esperada vacinação.

O mito de que Bolsonaro é preguiçoso não é totalmente mentiroso. O nosso presidente ‘trabalha’ pouco, muito pouco. Levantamentos feitos por jornalistas especializados apontam que Bolsonaro, levando em conta sua agenda, trabalha pouco mais de duas horas por dia, em média.

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