Corescast fala da assistência à saúde da população LGBTQIA+

Cores da Saúde é um projeto de extensão multiprofissional da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), coordenado pela professora Priscila Nunes, que durante a pandemia começou a produzir conteúdo por meio de plataformas digitais para manter a proposta de formação sobre vários temas relacionados à Saúde. 

O podcast é produzido pelos estudantes Celson Vinicius Marques Kirlla Leão, Emilly Shayanny, Raphaela Lins e Yasmin Caldas e desde abril deste ano pode ser ouvido na programação da Rádio Ufal, além de ser disponibilizado para quem quiser baixar e compartilhar. 

No episódio deste mês, apresentado por Celson Marques e Rafaela Lins, o tema é o atendimento à saúde da população LGBTQIA +. Os estudantes debatem a situação de violência cotidiana enfrentada por essas pessoas, já que o Brasil é um dos países que mais mata homossexuais, além de ser um dos mais violentos para pessoas trans. 

Os estudantes explicam o que é a conduta agressiva baseada na aversão à identidade de gênero, que pode lesionar pessoas LGBTQIA + de forma física ou psicológica. O programa também apresenta de forma didática o que significa cada letra da sigla e discorre sobre as lutas por direitos desenvolvida desde a década de 1970. 

Conquistas como o direito à união civil, o uso no nome social, a cirurgia de redesignação sexual e a criminalização da lgbtifobia são celebradas, mas os estudantes destaca que há ainda muitos empecilhos para garantir o acompanhamento da saúde integral dessa população. 

O programa destaca a necessidade de formar melhor os profissionais da Saúde para compreender todos os aspectos que afetam as pessoas LGBTQIA + , incluindo os impactos psicológicos e físicos decorrentes da discriminação, do abandono e do isolamento, além das dificuldades para ter uma inserção no mercado de trabalho, sofrendo com a precarização dos vínculos empregatícios. 

Os estudantes avaliam que a Medicina ainda é marcada por discriminação e preconceito. Eles defendem ações educacionais para os profissionais de Saúde, de forma que os pacientes possam se sentir mais confiantes e compreendidos em suas singularidades. 

Vale a pena escutar, refletir e compartilhar! 

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