Conisul e Embrapa assinam Acordo de Cooperação para valorização de produtos alimentares

Nesta segunda-feira (06), dirigentes do Consórcio Intermunicipal do Sul de Alagoas (Conisul) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se reuniram para formalizar a parceria entre as instituições.

Pelo Consórcio, assinaram o documento o presidente, Marcelo Beltrão, e a superintendente, Pauline Pereira. O objetivo da cooperação é desenvolver conjuntamente estratégias de valorização de produtos alimentares diferenciados do estado, influenciando no desenvolvimento regional, no fortalecimento do turismo e na geração de renda para produtores familiares.

O Chefe-Geral da Embrapa Alimentos e Territórios, João Flávio Veloso, ressalta a importância da parceria tendo em vista o papel fundamental que o Conisul e as prefeituras têm na execução de políticas públicas alimentares, e como vetores para o desenvolvimento territorial.

“A Embrapa preza muito ser parceira e apoiar projetos e ações que mudam para melhor as vidas dos cidadãos do nosso estado, e sabemos do papel indispensável dos gestores municipais nesta missão”, afirma Veloso.

Para o presidente do Conisul e Prefeito de Coruripe, ​​Marcelo Beltrão Siqueira, o acordo entre as instituições apresenta-se como uma oportunidade de executar projetos que tenham impacto e retorno social significativos para os municípios alagoanos, em especial para os municípios da Região Sul do estado.

“Esses municípios têm potencialidades turísticas e gastronômicas que precisam ser exploradas de modo sustentável e envolvendo a participação social, principalmente dos pequenos produtores, que são os grandes preservadores das culturas e paisagens do nosso local.”, explica Beltrão.

O contrato de cooperação técnica tem duração de três anos, havendo interesse de ambas as partes, o prazo poderá ser prorrogado. Inicialmente os dois projetos, “Turismo em Paisagens Alimentares” e “Boleiras das Alagoas” começarão a funcionar já em 2022: “Potencializando o turismo sustentável em paisagens alimentares da região Nordeste do Brasil, nos cenários de mudanças climáticas e pós-pandemia COVID-19” e “Boleiras das Alagoas”.

“Assinamos mais um contrato de um projeto que será executado com a integração dos municípios consorciados. Já estamos na saúde, na educação e agora junto com a Embrapa Alimentos e Territórios, com os projetos: “Boleiras das Alagoas” e também o “Paisagens Alimentares” para atrair geração de renda e turismo através da culinária alagoana” destacou a superintendente.

A pesquisadora da Embrapa Alimentos e Territórios e líder do projeto, Patrícia Bustamante, ressalta que o projeto quer fortalecer e reconhecer o tradicional ofício realizado pelas boleiras (e boleiros), acrescentando um olhar cuidadoso da pesquisa que vai procurar resgatar a história secular desse ofício e contribuir para a organização social, de modo a auxiliar a inserção dessa paisagem alimentar em redes de turismo comunitárias internacionais.

CONHEÇA UM POUCO MAIS DOS PROJETOS:
   “Turismo em Paisagens Alimentares”: Com o objetivo de fomentar a inclusão sócio-produtiva das comunidades mapeadas. O projeto gera boas expectativas para o setor turístico. Como foco de atuação, seis cadeias produtivas são consideradas: mel, maricultura, lácteos, produtos de engenho, mandioca e derivados e frutas nativas. Além de Alagoas, os estados de Pernambuco e Sergipe também estão participando do projeto.

“Boleiras e Alagoas”: 
A iniciativa “Boleiras das Alagoas” conta com recursos do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) que foram viabilizados por meio de do Termo de Execução Descentralizada (TED) junto à Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAF/MAPA). As capacitações vão abordar desde estratégias de resgate dos processos tradicionais de fabricação, até ações de comunicação e marketing.

O objetivo é evidenciar as características artesanais dos bolos, destacando-os como produtos agros alimentares diferenciados (PADs) e, assim, agregar valor tanto pela qualidade, quanto pelo fortalecimento da identidade histórica e territorial de suas receitas.

Com informações – Ascom Embrapa 

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