Comissões fazem audiência conjunta para debater os impactos da endometriose

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Mulher é examinada com equipamento de ultrassonografia

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados promove audiência pública na sexta-feira (1º) com a participação da Comissão de Seguridade Social e Família sobre os impactos da endometriose na saúde física e mental das mulheres.

A doença é caracterizada por presença de tecido endometrial (que reveste a parede do útero) fora da cavidade uterina. Entre os sintomas estão dores no abdome, fortes cólicas menstruais, dores na vagina ou na pelve durante a relação sexual, diarreia no período menstrual ou dor para evacuar, sangramento nas fezes, dor para urinar, sangramento na urina e infertilidade.

Por todos os sintomas, as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Erika Kokay (PT-DF), que solicitaram a realização do debate, apontam que a doença é incapacitante em grande parte dos casos. “Estima-se que, no Brasil, 15% das mulheres, ou 7 milhões, sofram com a endometriose – que atinge uma a cada dez em idade reprodutiva, com idades entre 15 e 45 anos”, afirmam.

Somente em 2019, mais de 11 mil mulheres foram internadas por causa dessa condição, de acordo com os dados do Ministério da Saúde.

Foram convidados para o debate:

  • representante do Ministério da Saúde;
  • a portadora de endometriose há sete anos, embaixadora social e representante da AMO Acalentar – Associação Ministério Nacional e Universal de Endometriose, Infertilidade e Dor Crônica do Brasil no DF, Silvana Pereira Campos;
  • representante da Secretaria de Saúde do DF;
  • a representante do Movimento de Mulheres com Endometriose, Maria Helena;
  • a ginecologista e especialista em reprodução humana pelo Hospital Materno Infantil de Brasília, Melissa de Castro Abelha Rosado; e
  • o membro da Sociedade Brasileira de Endometriose e especialista em endoscopia ginecológica pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Alexandre Brandão Sé.

A audiência pública será realizada no plenário 14, às 9h30, e será transmitida de forma interativa pelo e-Democracia.

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