Comissão debate crise humanitária na fronteira do Acre com o Peru

Alexandre Noronha/Amazônia Real
Relações exteriores - geral - emigrantes - confrontos em fronteira - direitos humanos - Confronto na fronteira Brasil-Peru - Na região de Iñapari, na fronteira com o Brasil, a polícia do Peru disparou balas de borracha e de gás lacrimogêneo contra um grupo de quase 400 imigrantes nesta terça-feira (16). Entre os imigrantes estão haitianos e africanos, que querem seguir viagem para o Equador. No grupo de pessoas barradas estão mulheres e crianças
Conflito entre migrantes haitianos e a polícia, na fronteira com o Peru

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia realiza audiência pública nesta quarta-feira (18) sobre a crise humanitária causada pela migração na cidade de Assis Brasil, na fronteira do Acre com o Peru.

A reunião será no plenário 12, às 14h30.

O ministro João Marcelo Galvão de Queiroz , diretor do Departamento de América do Sul do Itamaraty, confirmou presença.

O deputado Jesus Sérgio (PDT-AC), que pediu a audiência, lembra que a pandemia do novo coronavírus trouxe para o estado do Acre um agravante, que apenas nesses primeiros meses de 2021 enfrentou enchentes em 10 dos 22 municípios do estado, acompanhada de surto de dengue que, associada à Covid-19, provocou sobrecarga ainda maior no sistema público de saúde local.

“Além disso, presenciamos o deslocamento de migrantes, em grande número, haitianos e de países africanos, que entraram em nosso país há alguns anos pela fronteira do Peru com o Acre”, observou.

Segundo ele, a grande circulação e a estadia de estrangeiros na cidade de Assis Brasil é uma realidade muito difícil de ser administrada, sendo uma situação que necessita de atenção do governo federal, pois, somada ao problema da Covid-19, dengue e enchentes, coloca o Acre em estado de alerta máximo.

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