Com salários atrasados, Fluminense não treina em protesto

Um dia após a vitória sobre o Boavista e perto de enfrentar o Botafogo, a sexta-feira foi de protesto por parte dos jogadores do Fluminense. Devido ao atraso nos salários, que já chega a três meses, o elenco não treinou na tarde desta sexta-feira.

Os atletas se reuniram no CT e decidiram não participar do treino, que seria apenas um regenerativo após a partida de ontem. Aos jogadores mais antigos, o Tricolor deve o 13º e as férias de 2018, além de janeiro e fevereiro de 2019, informa o Extra.

Ainda há débito nos direitos de imagem de novembro, dezembro e janeiro, que apenas alguns atletas recebem. Os reforços receberam o mês de janeiro. Nesta semana, o clube regularizou a situação de funcionários e pagou um limite de R$ 5,5 mil para pessoas jurídicas (PJ), empregados (CLT) e jogadores.

Foi a segunda vez que o elenco tricolor fez uma paralisação em função dos atrasos. O grupo já havia decidido não treinar em 19 de fevereiro. A folha salarial do departamento de futebol é de cerca de R$ 3,5 milhões. Com dificuldade em gerar receitas – não há patrocínio master e o clube convive com prejuízos constantes no Maracanã – a diretoria busca formas de equilibrar as finanças.

O presidente do Fluminense, Pedro Abad, está em Londres em busca de investidores e de soluções para a grave crise financeira vivida pelo clube. Esta não é a primeira viagem do mandatário, que já havia ido á Europa no último mês. Abad voltou até a procurar a ajuda de Pedro Antônio, ex-vice-presidente de Projetos Especiais exonerado por desavenças no projeto de estádio tricolor.

Hoje, o time fará, no CT da Barra, o último treino antes do clássico diante do alvinegro. A atividade também teve mudança de horário: da manhã para a tarde. A partida acontecerá no Maracanã.

16/03/2019

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